«Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?»
Se a contemplação da obra da criação nos pode levar a reconhecer a presença de Deus junto dos homens, quanto mais a contemplação das obras realizadas por Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus feito homem? E mais ainda do que acalmar a tempestade no lago da Galileia, o Senhor sempre presente na barca da Igreja, continua a trazer a paz e a bonança ao seu povo batido pelas vagas na travessia do mar desta vida a caminho do porto seguro da glória celeste.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele dia,
ao cair da tarde,
Jesus disse aos seus discípulos:
«Passemos à outra margem do lago».
Eles deixaram a multidão e levaram Jesus consigo
na barca em que estava sentado.
Iam com Ele outras embarcações.
Levantou-se então uma grande tormenta
e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água.
Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada.
Eles acordaram-n’O e disseram:
«Mestre, não Te importas que pereçamos?».
Jesus levantou-Se,
falou ao vento imperiosamente e disse ao mar:
«Cala-te e está quieto».
O vento cessou e fez-se grande bonança.
Depois disse aos discípulos:
«Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?».
Eles ficaram cheios de temor diziam uns para os outros.
«Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».
Mc 4, 35-41
Se a contemplação da obra da criação nos pode levar a reconhecer a presença de Deus junto dos homens, quanto mais a contemplação das obras realizadas por Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus feito homem? E mais ainda do que acalmar a tempestade no lago da Galileia, o Senhor sempre presente na barca da Igreja, continua a trazer a paz e a bonança ao seu povo batido pelas vagas na travessia do mar desta vida a caminho do porto seguro da glória celeste.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele dia,
ao cair da tarde,
Jesus disse aos seus discípulos:
«Passemos à outra margem do lago».
Eles deixaram a multidão e levaram Jesus consigo
na barca em que estava sentado.
Iam com Ele outras embarcações.
Levantou-se então uma grande tormenta
e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água.
Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada.
Eles acordaram-n’O e disseram:
«Mestre, não Te importas que pereçamos?».
Jesus levantou-Se,
falou ao vento imperiosamente e disse ao mar:
«Cala-te e está quieto».
O vento cessou e fez-se grande bonança.
Depois disse aos discípulos:
«Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?».
Eles ficaram cheios de temor diziam uns para os outros.
«Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».
Mc 4, 35-41
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Na história da tradição cristã, a barca é símbolo da Igreja. O Evangelho de hoje recorda aquele célebre episódio em que Jesus acalma a tempestade que se havia levantado no mar. Para desespero dos discípulos, o Senhor, aparentemente, alheara-se por completo daquela que parecia ser, sem dúvida, uma situação dramática. É nestes momentos particularmente difíceis que a fé é posta à prova. Regra geral, os nossos medos ignoram a força da fé. Mas é precisamente nessa altura que todos, sem excepção, somos chamados a remar contra ventos e marés. É o Senhor quem nos convida a não cedermos à tentação do desânimo, tal como fizera com Job, imagem do homem vencido pelo sofrimento.
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