Tarso: Terra natal de Paulo
Eu sou judeu, de Tarso, cidadão de uma notável cidade da Cilícia.(...) Sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas fui educado nesta cidade, instruido aos pés de Gamaliel, em todo o rigor da Lei dos nossos pais e cheio de zelo pelas coisas de Deus, como todos vós sois agora.
Actos dos Apóstolos 21,39; 22,3
Situada numa estreita planicie costeira, Tarso tem como pano de fundo os íngremes montes de Tauro. Até à pouco tempo, o principal lugar para visitar em Tarso, para os interessados em São Paulo, era a Porta de São Paulo, localizada no centro de uma rotunda, na estrada para Mersi. Na verdade esta porta (mais frequentemente conhecida por Porta de «Cleópatra») não estava aqui no tempo de Paulo. O arco monumental data de cerca de 300 d.C. Porém, é provável que assinale o local de uma das três entradas principais que Paulo terá conhecido.
Ali perto, mais para norte, encontra-se também o Poço de São Paulo, que a tradição local associa à casa onde o apóstolo viveu. O poço remonta ao período romano.
Chegado a Jerusalém (...)[Paulo] dirigia-se também aos helenistas e discutia com eles, mas estes planeavam a sua morte. Os irmãos, porém, ao saberem disto, levaram-no para Cesareia e fizeram-no seguir para Tarso.
Actos dos Apóstolos 9,26.29-30
Aparentemente, enquanto criança, Paulo não passou muitos anos em Tarso. Quando ali regressou, após a visão da estrada de Damasco, provavelmente não ficou mais de cinco anos, até ser enviado para Antioquia.
Já em Tarso Paulo aproveitou o tempo para evangelizar. Foi durante os anos de clandestinidade que ele desenvolve as suas capacidades pessoais e espirituais de que viria a precisar para a importante viagem que tinha pela frente.
A Igreja dedicada a São Paulo recorda-nos a sua estadia em Tarso. Paulo iniciou aqui a sua missão de levar a mensagem de Jesus aos gentios.
Em 1943, esta igreja foi transformada em museu, depois de o Governo turco se ter apoderado dela. As celebrações cristãs eram permitidas apenas sob determinadas condições, e quem queria participar na missa tinha de pagar o bilhete de entrada.
Durante o Ano Paulino, as autoridades turcas concederam uma licença especial para a celebração da missa e de outras cerimónias litúrgicas no templo do século VI. Tudo indica que esta permissão concedida aos cristãos durante o ano Paulino para orar na antiga igreja de São Paulo, em Tarso, poderá ser prolongada indefinidamente.
A cidade de Tarso acolheu um número recorde de peregrinos cristãos durante o Ano Paulino. Segundo dados recolhidos neste período, 416 grupos de peregrinos de 30 países visitaram a cidade natal do Apóstolo. Durante este ano e pela primeira vez, os muçulmanos turcos viram os cristãos não como turistas, mas como peregrinos em oração. A devoção de quem visitou os lugares paulinos impressionou muito o povo turco.
Actos dos Apóstolos 9,26.29-30
Aparentemente, enquanto criança, Paulo não passou muitos anos em Tarso. Quando ali regressou, após a visão da estrada de Damasco, provavelmente não ficou mais de cinco anos, até ser enviado para Antioquia.
Já em Tarso Paulo aproveitou o tempo para evangelizar. Foi durante os anos de clandestinidade que ele desenvolve as suas capacidades pessoais e espirituais de que viria a precisar para a importante viagem que tinha pela frente.
A Igreja dedicada a São Paulo recorda-nos a sua estadia em Tarso. Paulo iniciou aqui a sua missão de levar a mensagem de Jesus aos gentios.
Em 1943, esta igreja foi transformada em museu, depois de o Governo turco se ter apoderado dela. As celebrações cristãs eram permitidas apenas sob determinadas condições, e quem queria participar na missa tinha de pagar o bilhete de entrada.
Durante o Ano Paulino, as autoridades turcas concederam uma licença especial para a celebração da missa e de outras cerimónias litúrgicas no templo do século VI. Tudo indica que esta permissão concedida aos cristãos durante o ano Paulino para orar na antiga igreja de São Paulo, em Tarso, poderá ser prolongada indefinidamente.
A cidade de Tarso acolheu um número recorde de peregrinos cristãos durante o Ano Paulino. Segundo dados recolhidos neste período, 416 grupos de peregrinos de 30 países visitaram a cidade natal do Apóstolo. Durante este ano e pela primeira vez, os muçulmanos turcos viram os cristãos não como turistas, mas como peregrinos em oração. A devoção de quem visitou os lugares paulinos impressionou muito o povo turco.
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