quinta-feira, 30 de abril de 2009

7ª Peregrinação a pé - Inscrições

Como já é normal a lista de peregrinos anteriormente apresentada sofreu bastantes alterações.
Hoje com a entrega dos nomes à seguradora para se formalizar o seguro 2009, consideramos também totalmente encerradas as inscrições para esta peregrinação. Assim aqui fica a lista "definitiva" de peregrinos inscritos:

Guias:
Nazaré Fernandes Mendes dos Reis Graça - Alcácer do Sal
Maria João M. C. Gomes da Silva Reis Mendes - Alcácer do Sal
Lídia Maria Freitas Paulino Gomes - Alcácer do Sal

Apoio:
Noémia da Conceição Nunes Duarte Rodrigues - Alcácer do Sal
Rogério Claudino Correia Rodrigues - Alcácer do Sal
Joaquim José Martins - Alcácer do Sal
Laura do Carmo Ferreira de Miranda - Sto. André
Alda Cunha Eugénio Diogo - Alcácer do Sal
Maria Ângela Alves de Sousa Craveiro da Gama - Alcácer do Sal

A pé:
Veríssimo Pereira Moura - Grândola
Joaquina de Sousa Guilherme Martins - Alcácer do Sal
Maria Rosália Rocha Mestre - Alcácer do Sal
Carla Isabel Batista Pio Rocha - Alcácer do Sal
Maria Custódia dos Remédios Batista - Alcácer do Sal
Dora Cristina Seloriano da Graça - Alcácer do Sal
Paula Cristina de Jesus Cardim Gonçalves - Alcácer do Sal
Marieta Inácia Faia Paulino - Alcácer do Sal
Vitória da Conceição G. Miquelino Molha Rodrigues - Alcácer do Sal
Maria Rosa Bento Simões Viegas - Lisboa
Maria Manuela Martins Sousa Morais - Lisboa
Julita Martins Madeira Rodrigues - Cabanas Tavira

Pedro Manuel Froes Alves do Rio - Lisboa
Frederico Guilherme Correia Posser de Andrade - Lisboa
Maria Natércia Reis Cortes Amaro - Lisboa
João David Chainho Carneiro - Grândola
Maria José Farinha Fernandes - Grândola
Custódia Rosália Marcolino dos Reis - Alcácer do Sal
Maria Dulcidia Bilau Lúcio - Alcácer do Sal
Teresa Sofia Figueiredo Pereira - Grândola
Jorge Manuel Pereira Nunes - Grândola
Maria Catarina Parreira de Sousa Lúcio - Alcácer do Sal

Isilda Maria Bailão Cavaco do Rosário - Beja
Maria Natércia Ferreira do Espinho - Beja
Maria Manuela Amaral Ferreira - Beja
Rosa Maria Marques Ferro Batista - Beja
Maria Correia Almeida Monge Godinho Costa - Beja
Maria Cremilde Graça Barrocas - Beja
Suzete Gonçalves Teixeira Germano Reis Jorge - Beja
Adelina Maria Coelho Martins - Beja
Ana José da Conceição Catarino Ramos - Beja
Maria da Conceição Lampreia Dias - Beja

Graça Maria Henriques dos Santos Mateus - Alvalade
Maria Luisa Ferro Leão Pôla - Alvito
José João Fernandes Teles - Seixal
Carlos Francisco Coutinho António - Pinhal Novo
Maria Madalena Damásio - Alvalade
Carlos Júlio de Carvalho - Aljustrel
Maria Vitória Matos Pereira Marujo - Beja
António Cândido Freitas - Grândola
Liseta Parreira Encarnado - Grândola
Joaquim Manuel Ruivo Casas Novas - Lisboa

Fernanda da Silva Pereira Carvalho - Sines
Maria Dulce da Cruz Silva Gomes - Sines
Maria Helena da Silva Raposo de Almeida Ramos - Sines
Maria do Céu do Ó Baltazar - Sines
Maria Isabel da Cruz Silva Gomes - Sines
José Luís Campos de Almeida Odemira
Celeste Guerreiro Grácio Colaço Cachola - Sto. André
Mariana Frade Guerreiro da Silva - Sines
Ana Lúcia da Silva Venturinha - Sines

Júlio Manuel Ribeiro - Vendas Novas
Adelaide de Jesus Quaresma Oliveira Rim - Odemira
Franz Sales Mayr - São Teotónio
Erna Maur Geb Gebhart - São Teotónio
Maria Manuela dos Santos Ferreira Machado - Sines
Vítor Manuel Pereira Valente - Mértola
Maria Helena Silvestre da Conceição Paulino G. Correia - Odemira
Ricardo Silvestre Paulino Correia - Odemira
Francisca Leonor Figueira Fontes Rodrigues - Ferreira do Alentejo
Maria Júlia Torres Martins Gomes - Ferreira do Alentejo
Maria Nazaré Camacho C. E. da Silva Leitão - Beja

João da Silva Leitão - Beja
Iria Valente Romeiro - Beja
Palmira Francisca Gomes Valente Mau Pão - Beja
Gina Valente Romeiro Piçarra - Beja
Maria de Fátima Seno Paulino Rosa Horta - Beja
Maria Antónia da Silva Gonçalves Ricardo - Beja
Maria dos Anjos Gonçalves Afonso Marreiros - Beja
Cidália Maria Viegas Guerreiro Batista - Beja
Josélia da Cruz Coelho Ascenção - Beja
Maria Luzia Mestre Palma - Beja

José Miguel de Jesus Henriques Lexim Pontes - Lisboa
João Cândido Pascoal Martins - Cortiçadas do Lavre
Ana Maria Flamino Palma Baião - Beja
Ana Catarina Fouto Marques Serra - Mora
Luís Canavarro Vaz de Almada - Alpiarça


De bicicleta:
Fernando José Rosa Gonçalves - Alcácer do Sal

quarta-feira, 29 de abril de 2009

7ª Peregrinação a pé - Programa

1º Dia - Dia 6 de Maio - Quarta-feira
Alcácer do Sal, Cabrela - 28km


07h45m - Encontro no Santuário do Sr. dos Mártires
08h00m - Arrumar Bagagens
09h00m - Celebração da Eucaristia com Benção dos peregrinos
10h30m - Inicio da Caminhada
12h30m - Almoço na Herdade de Vale de Reis em Alberge
13h45m - Caminhada
16h00m - Paragem em Casebres - Reflexão
18h30m - Chegada a Cabrela.
20h30m - Jantar
22h00m - Conversa de Grupo - Oração
Neste dia os peregrinos serão transportados para Vendas Novas, local de acolhimento no 1º dia.


2º Dia - Dia 7 de Maio - Quinta-feira
Cabrela, Cortiçadas do Lavre - 28Km

07h00m - Alvorada
07h45m - Pequeno almoço
08h45m - Transporte dos Peregrinos para Cabrela
09h30m - Inicio da Caminhada
11h15m - Chegada a Vendas Novas
11h30m - Celebração da Eucaristia
12h30m - Almoço
13h45m - Caminhada
15h30m - Paragem na Fábrica em Vale de Porco - Reflexão
16h30m - Caminhada
18h30m - Chegada a Cortiçadas do Lavre
20h30m - Jantar
21h30m - Conversa de Grupo - Oração


3º Dia - 8 de Maio - Sexta-feira
Cortiçadas do lavre, Coruche - 26Km


07h00m - Alvorada
08h00m - Pequeno almoço
09h00m - Inicio da caminhada
09H30m - Oração na Igreja de Cortiçadas do Lavre
11h15m - Chegada a Santana do Mato
11h30m - Celebração da Eucaristia
12h30m - Almoço
14h00m - Caminhada
16h00m - Paragem na zona Industrial de Coruche - Reflexão
16h30m - Caminhada
18h00m - Chegada a Coruche
19h30m - Jantar
21h00m - Adoração ao Santíssimo Sacramento (Fraternidade dos Irmãozinhos de S. Francisco de Assis - Beja).


4º Dia - 9 de Maio - Sábado
Coruche, Almeirim - 32Km


06h00m - Alvorada
07h00m - Pequeno almoço
08h45m - Inicio da Caminhada
10h15m - Paragem no Campo
11h00m - Caminhada
13h30m - Almoço no Parque de Merendas da Raposa
15h00m - Reflexão
15h15m - Caminhada
18h30m - Chegada a Almeirim
20h30m - Jantar


5º Dia - 10 de Maio - Domingo
Almeirim, Chamusca - 24Km

07h00m - Alvorada
08h00m - Pequeno almoço
09h00m - Inicio da Caminhada
11h15m - Chegada à Quinta da Torre
11h30m - Celebração da Eucaristia
13h30m - Almoço
15h00m - Caminhada
16h30m - Paragem na Quinta Nova - Reflexão
17h30m - Caminhada
19h00m - Chegada à Chamusca
20h30m - Jantar
22h00m - Conversa de Grupo - Oração


6º Dia - 11 de Maio - Segunda-feira
Chamusca, Torres Novas - 19Km

06h00m - Alvorada
07h15m - Pequeno almoço
08h45m - Inicio da Caminhada
11h15m - Chegada a Riachos
11h30m - Celebração da Eucaristia
13h00m - Almoço
14h45m - Caminhada
16h30m - Chegada a Torres Novas
16h45m - Merecido descanso
20h30m - Jantar
22h00m - Conversa de Grupo - Terço


7º Dia - 12 de Maio - Terça-feira
Torres Novas, Fátima - 25Km


06h00m - Alvorada
07h45m - Pequeno almoço
08h45m - Inicio da Caminhada
10h45m - Paragem na Chancelaria
11h30m - Caminhada (subida da Serra de Aires e Candeeiros)
13h00m - Chegada ao Bairro
13h15m - Almoço
15h00m - Caminhada
17h00m - Paragem
17h15m - Caminhada
18h30m - Entrada no Santuário de Fátima
19h00m - Local de acolhimento
19h30m - Jantar Livre
21h30m - Terço
22h00m - Procissão das Velas


8º Dia - 13 de Maio - Quarta-feira
Fátima, Santuário de Fátima

10h00m - Celebração da Eucaristia no Santuário de Fátima
14h30m - Partida para Alcácer do sal com o apoio da Câmara Municipal de Alcácer do Sal (encontro na rotunda dos pastorinhos).
17h30m - Chegada ao Santuário do Sr. dos Mártires.
18h00m - despedida da 7ª Peregrinação a pé

terça-feira, 28 de abril de 2009

7ª Peregrinação a pé - Ementas


O que vamos comer de 6 a 12 de Maio

6 de Maio - Quarta-feira
Almoço
- Frango assado no forno com arroz, batatas fritas e salada.
Este almoço vai ser gentilmente confeccionado pelas AURPICAS e será servido no campo na Herdade de Vale de Reis.
Jantar - Canja, Lulas de tomatada, puré de batata e salada.
Este
jantar vais ser confeccionado pelo Restaurante Canto dos Sabores de Vendas Novas e será servido na Casa do Povo, local de acolhimento em Vendas Novas.


7 de Maio - Quinta-feira
Almoço - Migas com carne frita, salada
Este almoço vai ser confeccionado pelo Restaurante Canto dos Sabores de Vendas Novas e será servido no Centro Juvenil Salesiano em Vendas Novas.
Jantar - Sopa de Legumes, Carne assada com arroz branco e salada.
Jantar confeccionado pela Srª D. Maria Domigos de Cortiçadas do Lavre, e será servido no local de acolhimento no Centro Cultural R. e Desportivo de Cortiçadas do Lavre.


8 de Maio - Sexta-feira
Almoço - Sopa de cozido, Cozido à Portuguesa.
Almoço confeccionado pela Srª D. Silvina Marques de Santana do Mato, e será servido no Centro Social de Santa do Mato.
Jantar - Gentilmente oferecido pela Santa Casa da Misericórdia de Coruche, no antigo Hospital Velho da Misericórdia, local de acolhimento em Coruche.


9 de Maio - Sábado
Almoço - Pataniscas de Bacalhau com arroz de grelos e salada.
Almoço confeccionado pela Srª. D. Anabela de Vila Chã, Cartaxo.
Jantar - Gentilmente oferecido pela Santa Casa da Misericórdia de Almeirim.
Este jantar será servido no Lar de S. José, local de acolhimento em Almeirim.


10 de Maio - Domingo
Almoço
- Sopa de Legumes, Lombo de Porco com arroz branco e salada.
Almoço confeccionado e servido na Quinta da Torre em Alpiarça.
Jantar - Sopa de Feijão encarnado, Rolo de carne, massa frita com cogumelos e salada.
Este jantar mais uma vez será confeccionado pela Srª D. Anabela e servido no Salão de Desporto dos Bombeiros Voluntários da Chamusca, local de acolhimento na Chamusca.


11 de Maio - Segunda-feira
Almoço - Arroz rico à Valenciana com salada, Doce elado.
Novamente este almoço será confeccionado pela Srª. D. Anabela e servido na Sala anexa à Junta de Freguesia de Riachos.
Jantar - Gentilmente oferecido pela Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas no Lar de S. Gião em Torres Novas, local de acolhimento em Torres Novas.


12 de Maio - Terça-feira
Almoço - Sopa de Legumes ou Canja, Jardineira.
Este almoço será servido pelo Snack- bar "O Isidro" no Bairro.


segunda-feira, 27 de abril de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

S. Nuno Álvares Pereira já está no álbum dos santos

Com a Praça de S. Pedro no Vaticano completamente cheia, foi hoje canonizado Nuno Santa Maria.

3º Domingo da Páscoa - Ano B

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo,
os discípulos de Emaús
contaram o que tinha acontecido no caminho
e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão.
Enquanto diziam isto,
Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito.
Disse-lhes Jesus:
«Porque estais perturbados
e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações?
Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo;
tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos,
Como vedes que Eu tenho».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E como eles, na sua alegria e admiração,
não queriam ainda acreditar,
perguntou-lhes:
«Tendes aí alguma coisa para comer?»
Deram-Lhe uma posta de peixe assado,
que Ele tomou e começou a comer diante deles.
Depois disse-lhes:
«Foram estas as palavras que vos dirigi,
quando ainda estava convosco:
‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito
na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’».
Abriu-lhes então o entendimento
para compreenderem as Escrituras
e disse-lhes:
«Assim está escrito que o Messias havia de sofrer
e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia,
e que havia de ser pregado em seu nome
o arrependimento e o perdão dos pecados
a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas de todas estas coisas».

Lc 24,35-48




Jesus aparece aos Apóstolos e convida-os a tocar o seu Corpo glorificado, para que não subsistam dúvidas acerca da veracidade da Ressurreição. Ela será a garantia da fé e a força do apostolado de todos os seus seguidores. Com efeito, o plano de salvação traçado por Deus cumpriu-se em Jesus Cristo, que realizou todas as profecias do Antigo Testamento. Todavia, perante o desígnio de Deus, a atitude dos judeus é de incompreensão. Por isso é que o apóstolo S. Pedro os convida à conversão. Já S. João nos recorda que o mal só pode ser plenamente vencido com a ajuda de Cristo, nosso poderoso defensor junto do Pai.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

PERMANECE EM MIM...

Permanece em mim…
Um estado de graça, um sentir que me transcende, uma vontade que não se rende, numa alegria que me trespassa.
Um querer sem receio, um desejo sem freio, um frenesi que me apaixona
um sentimento liberto, a certeza do certo, numa alma que se abandona.
Permanece em mim…a pretensão…
de dar vida à palavra, como terra que se lavra para dar boa semente
Permanece este anseio, que fecunde este semeio num ser mais indiferente.
Permanece em mim…
A paixão… uma utopia de união, que alcanço no teu amor…
Permanece o dever do pregão que leio no coração, estando ao teu dispor…
Permanece em mim…
Este desejo profundo, que solto e difundo…que insiste e persiste…
Permanência que não contenho, nesta forma de empenho, que em mim, resiste…

Permanecei em mim e eu permanecerei em vós.
O ramo não pode dar bom fruto por si mesmo, se não permanecer na videira.
Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto se não permanecerdes em mim.
Assim como Meu Pai Me amou, eu também vos amei: permanecei no meu amor.
João 15,v.4.9


Sines, 6 de Janeiro de 2009
Dulce Gomes

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Via Crucis na Blogosfera


O Blogue "Crónicas de uma Peregrinação" lançou um desafio a outros Blogues católicos para que durante a Quaresma na Quinta-feira Santa, se realizasse uma Via Sacra na blogosfera. Os blogues inscritos postaram nesse mesmo dia a Estação que lhe tinha sido anteriormente atribuida após sorteio.
Caminhar do Sul louva "Crónicas de uma Peregrinação", bem como agradece a todos os blogues participantes pela maneira exemplar como conduziram esta grande iniciativa.
E para que não se diluam e percam os magnificos testemunhos de fé transcritos nas 8 Estações desta Via Crucis, aqui ficam os links correspondentes a cada Estação.
BEM HAJA A TODOS!


Estação I
Ecce homo ("Eis o Homem!")
Blogger: MJG
Blog: Vidas Vividas
Link: http://www.vidasvividas-mjg.blogspot.com/2009/04/via-crucis.html

Estação II
Pater, dimitte illis, quia nesciunt, quid faciunt ("Pai, perdoa-lhes, que eles não sabem o que fazem!")
Blogger: Alma Peregrina
Blog: Crónicas de uma Peregrinação
Link: http://www.cronicasdeumaperegrinacao.blogspot.com/2009/04/via-crucis-na-blogosfera.html

Estação III
Hodie mecum eris in Paradio ("Hoje mesmo estarás coMigo no Paraíso")
Blogger: Maria João
Blog: Caminhar do Sul
Link: http://www.alcacerdosalfatimaape.blogspot.com/2009/04/via-crucis-na-blogosfera.html

Estação IV
Mulier, ecce filius tuus ("Mulher, eis aí o teu filho.")
Blogger: MRB
Blog: Quadradinhos que não vendem
Link: http://www.quadradinhosquenaovendem.blogspot.com/2009/04/via-crucis-estacao-iv.html

Estação V
Eloi, eloi, lami sabactami ("Meu Deus, Meu Deus, porque Me abandonaste?")
Blogger: J
Blog: Reino Imperfeito
Link: http://www.reinoimperfeito.blogspot.com/2009/04/via-crucis-quinta-estacao.html

Estação VI

Sitio ("Tenho sede")
Blogger: Joaquim
Blog: Que é a Verdade?
Link: http://www.queeaverdade.blogspot.com/2009/04/via-crucis.html

Estação VII
Consummatum est ("Tudo está consumado")
Blogger: Mar com Canela
Blog: Mar com sabor a Canela
Link: http://www.marcomcanela.blogspot.com/2009/04/via-crucis.html

Estação VIII
In manus Tuas, Domine, commendo Spiritum Meum ("Nas Tuas mãos, Senhor, entrego o Meu Espírito").
Blogger: Sofia
Blog: Via Cristo
Link: http://www.viacristo.blogspot.com/2009/04/via-crucis.html

domingo, 19 de abril de 2009

2º Domingo de Páscoa - Ano B


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana,
estando fechadas as portas da casa
onde os discípulos se encontravam,
com medo dos judeus,
veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado.
Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor.
Jesus disse-lhes de novo:
«A paz esteja convosco.
Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».
Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes:
«Recebei o Espírito Santo:
àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados;
e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo,
não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe os outros discípulos:
«Vimos o Senhor».
Mas ele respondeu-lhes:
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos,
se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado,
não acreditarei».
Oito dias depois,
estavam os discípulos outra vez em casa,
e Tomé com eles.
Veio Jesus, estando as portas fechadas,
apresentou-Se no meio deles e disse:
«A paz esteja convosco».
Depois disse a Tomé:
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos;
aproxima a tua mão e mete-a no meu lado;
e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu-Lhe:
«Meu Senhor e meu Deus!»
Disse-lhe Jesus:
«Porque Me viste acreditaste:
felizes os que acreditam sem terem visto».
Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos,
que não estão escritos neste livro.
Estes, porém, foram escritos
para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus,
e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.

Jo 20,19-31




Com a Ressurreição começa um novo modo de existência para Jesus Cristo. A partir desse momento já não será possível vê-lo com os olhos da carne, mas com o olhar da fé. Ser cristão não é apenas aceitar a mensagem de Jesus como a mais bela de todas. A fé cristã é, antes de tudo, a prática dos mandamentos e uma forte adesão pessoal a Jesus Cristo, fonte de graça e salvação. Os primeiros cristãos viviam intensamente o mandamento do amor, que Jesus lhes tinha deixado. Este amor era, sobretudo, uma força que os impelia a porem em comum todos os seus bens.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Uma cura milagrosa

Guilhermina de Jesus foi curada por intercessão do Beato Nuno Alvares Pereira, milagre que teve o reconhecimento da Igreja. Esta católica, de 65 anos, vai estar presente no Vaticano, no dia 26 de Abril, quando Bento XVI canonizar o Condestável.
Frei Francisco José Rodrigues, vice-postulador da causa da canonização do Beato Nuno de Santa Maria, aguarda confirmação da audiência com o Papa.

Originalmente da diocese de Lisboa, Guilhermina de Jesus estava na diocese de Leiria quando o milagre aconteceu. A sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe. Depois de ter pedido a intervenção do Santo Condestável, foi observada por diversos médicos em Portugal e foi analisada por uma equipa de cinco médicos e teólogos em Roma, que a consideraram a sua cura miraculosa.
Actualmente, com 65 anos, encontra-se num “lugar incerto”. “Desde o dia 7 em que fui curada, senti uma paz muito grande que não quero perder por nada”, explica.
Ao saber que foi a sua cura que permitiu a canonização do Beato Nuno, esta portuguesa confessa: “Fiquei muito contente porque o Beato Nuno será mais conhecido e poderá ajudar mais pessoas como me ajudou a mim”.
Segundo a entrevista divulgada pela postulação da causa de canonização à Agência Ecclesia, a devoção ao Beato Nuno existe “desde pequena, desde a escola primária, com a minha professora Dona Branca, comecei a gostar dele e a ter confiança nele”.
“Quando comecei a trabalhar em Ourém, mais o conheci e mais gostei dele. É um santo português muito perto de Deus e que nos pode ajudar muito”, acrescenta.
O Condestável é, para Guilhermina de Jesus, “o Santo em quem confio muito e que me ajuda muito”. “Ele bem merece que façam como ele fez. Ele ajudou muito os pobres”, conclui.

In "Agência Ecclesia"

quarta-feira, 15 de abril de 2009

"O Santo Condestável"

Nuno de Santa Maria Álvares Pereira,
nasceu em Portugal a 24 de Junho de 1360, muito provavelmente em Cernache do Bonjardim, sendo filho ilegítimo de fr. Álvaro Gonçalves Pereira, cavaleiro dos Hospitalários de S. João de Jerusalém e Prior do Crato, e de D. Iria Gonçalves do Carvalhal.
Cerca de um ano após o seu nascimento o menino foi legitimado por decreto real, podendo assim receber a educação cavalheiresca típica dos filhos das famílias nobres do seu tempo.
Aos treze anos torna-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser pouco depois cavaleiro. Aos dezasseis anos casa-se, por vontade de seu pai, com uma jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim. Da sua união nascem três filhos, dois do sexo masculino, que morrem em tenra idade, e uma do sexo feminino, Beatriz, a qual mais tarde viria a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança.

Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei. Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, Comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito.

Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela eucaristia e pela Virgem Maria são a trave-mestra da sua vida interior. Assíduo à oração mariana, jejuava em honra da Virgem Maria às quartas-feiras, às sextas, aos sábados e nas vigílias das suas festas. Assistia diariamente à missa, embora só pudesse receber a eucaristia por ocasião das maiores solenidades. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha.

Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente se alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acabo por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria.

Impelido pelo Amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado. Embora tivesse preferido retirar-se para uma longínqua comunidade de Portugal, o filho do rei, D. Duarte, de tal o impediu. Mas ninguém pode proibir-lhe que se dedicasse a pedir esmola em favor do convento e sobretudo dos pobres, os quais continuou sempre a assistir e a servir. Em seu favor organiza a distribuição quotidiana de alimentos, nunca voltando as costas a um pedido. O Condestável do rei de Portugal, o Comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria —a sua terna Padroeira que sempre venerou—, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus.

Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, o domingo de Páscoa, 1 de Abril de 1431, passando imediatamente a ser reputado de “santo” pelo povo, que desde então o começa a chamar “Santo Condestável”. Mas, embora a fama de santidade de Nuno se mantenha constante, chegando mesmo a aumentar, ao longo dos tempos, o percurso do processo de canonização será bem mais acidentado. Promovido desde logo pelos soberanos portugueses e prosseguido pela Ordem do Carmo, depara com numerosos obstáculos, de natureza exterior. Foi somente em 1894 que o Pe. Anastasio Ronci, então postulador geral dos Carmelitas, consegue introduzir o processo para o reconhecimento do culto do Beato Nuno “desde tempos imemoriais”, acabando este por ser felizmente concluído, apesar das dificuldades próprias do tempo em que decorre, no dia 23 de Dezembro de 1918 com o decreto Clementissimus Deus do Papa Bento XV.

As suas relíquias foram trasladadas numerosas vezes do sepulcro original para a Igreja do Carmo, até que, em 1961, por ocasião do sexto centenário do nascimento do Beato Nuno, se organizou uma peregrinação do precioso relicário de prata que as continha; mas pouco tempo depois é roubado, nunca mais tendo sido encontradas as relíquias que contivera, tendo sido depostos, em vez delas, alguns ossos que tinham sido conservados noutro lugar. A descoberta em 1966 do lugar do túmulo primitivo contendo alguns fragmentos de ossos compatíveis com as relíquias conhecidas reacendeu o desejo de ver o Beato Nuno proclamado em breve Santo da Igreja.

O Postulador Geral da Ordem, P. Felipe M. Amenós y Bonet, conseguiu que fosse reaberta a causa, que entretanto era corroborada graças a um possível milagre ocorrido em 2000. Tendo sido levadas a cabo as respectivas investigações, o Santo Padre, Papa Bento XVI, dispõe a 3 de Julho de 2008 a promulgação do decreto sobre o milagre em ordem à canonização e durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009.

Biografia oficial para a cerimónia de Canonização divulgada pelo Vaticano - In "Agência Ecclesia"

terça-feira, 14 de abril de 2009

JESUS DISSE:


E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome, vo-lo farei.


JOÃO 14: 13,14

segunda-feira, 13 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

Domingo de Páscoa - Ano B

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro
e viu a pedra retirada do sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro
e com o discípulo predilecto de Jesus
e disse-lhes:
«Levaram o Senhor do sepulcro
e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo
e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos,
mas o outro discípulo antecipou-se,
correndo mais depressa do que Pedro,
e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira.
Entrou no sepulcro
e viu as ligaduras no chão
e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus,
não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo
que chegara primeiro ao sepulcro:
viu e acreditou.
Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura,
segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

Jo 20,1-9




O sepulcro vazio é imagem fundante da nossa fé. Maria Madalena é a primeira testemunha desse túmulo aberto. Numa imensa alegria, ela corre a dar a Boa Nova aos apóstolos, que ainda terão de fazer caminho até à compreensão plena destes acontecimentos, embora o próprio Senhor Jesus lhos tivesse anunciado. Neste dia em que se cumprem as Escrituras, tiremos a “cara de Sexta-feira santa” e entremos, sem demoras, numa nova relação com o Ressuscitado.

Peregrino,


"Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria!".
O Senhor Ressuscitou Aleluia!


Santa Páscoa em Cristo Ressuscitado!

sábado, 11 de abril de 2009

A Vigília Pascal

O simbolismo fundamental da celebração litúrgica da Vigília é o de ser uma “noite clara”, ou melhor «a noite que brilha como o dia e a escuridão é clara como a luz».





Na noite, em que Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos a reunirem-se em vigília e oração. Na verdade, a Vigília pascal foi sempre considerada a mãe de todas a vigílias e o coração do Ano litúrgico.


A sensibilidade popular poderia pensar que a grande noite fosse a noite de Natal, mas a teologia e a liturgia da Igreja adverte que é a noite da Páscoa, «na qual a Igreja espera em vigília a Ressurreição de Cristo e a celebra nos sacramentos» (Normas gerais sobre o Ano litúrgico, 20).


No texto do Precónio pascal, chamado o hino “Exsultet” e que se canta nesta celebração, diz-se que esta noite é «bendita», porque é a «única a ter conhecimento do tempo e da hora em que Cristo ressuscitou do sepulcro!
Esta é a noite, da qual está escrito: a noite brilha como o dia e a escuridão é clara como a luz». Por isso, desde o início a Igreja celebrou a Páscoa anual, solenidade das solenidades, com um vigília nocturna.


SÁBADO SANTO

sexta-feira, 10 de abril de 2009

SEXTA FEIRA SANTA


QUINTA FEIRA SANTA


Pelo gesto humilde do lava-pés, Jesus manifesta-nos toda a Sua realidade de Servo. Ele veio não só para nos lavar os pés mas para nos levar ao Pai. Deu-nos o exemplo para que, assim como Ele fez, façamos nós também.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Dia do Sacerdote


A Quinta-feira Santa é também o Dia do Sacerdote. Neste dia os padres fazem a renovação dos votos do sacerdócio e agradecem a "missão" que receberam. Também neste dia se faz a benção dos Santos Óleos, que serão usados durante todo ano nas celebrações do Baptismo, do Crisma e da Unção dos Enfermos.

Via Crucis na Blogosfera - III Estação

Estação anterior: II Estação
Pater, dimitte illis, quia nesciunt, quid faciunt ("Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!")
Blogger: Alma Peregrina
Blog: Crónicas de uma Peregrinação



III Estação

Hodie mecum eris in Paradio
("Hoje mesmo estarás coMigo no Paraíso")



“Chegados a um lugar chamado Calvário ali O crucificaram, e com Ele dois ladrões, um à direita e outro à esquerda”

Já nos acostumámos a este quadro: os cravos, o martelo, a cruz e Jesus estendido sobre ela.
Devia ser um espectáculo horrível: os Evangelistas resumem-no em poucas palavras.
Ali está o Deus - todo - poderoso feito o Deus - todo - fraqueza.
Que doloroso espanto para aqueles que tinham visto os milagres de Jesus e escutado a Sua palavra.
Jesus aceita estas provocações e permanece fiel até ao fim.
Na cruz no meio de tantos sofrimentos, derrama Amor sobre todos e perdoa aos seus algozes: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23, 34)
Os frutos do Seu amor não se fazem esperar: um dos ladrões por graça extraordinária de Deus reconhece Jesus, como o Messias e sente-se totalmente culpado, pecador, e num choro de arrependimento diz-lhe: Jesus lembra-te de mim quando vieres no teu Reino.
- Hoje, estarás comigo no Paraíso.
Frase de bondade, palavra consoladora, certeza do Amor de Deus. Verdadeira canonização do chamado Bom ladrão. Bom, não pelo passado que foi de ladrão e pecador. Bom porque se soube condoer de Cristo comovendo-se ao ponto de mandar calar o outro malfeitor que O insultava. Bom porque tem atitude de arrependimento e súplica humilde. E a grande promessa de Jesus faz-se ouvir como certeza de glória e de felicidade.

- Neste diálogo na cruz descobrimos a possibilidade que Jesus nos dá para que desfrutemos do Seu amor - “Jesus, lembra-te de mim…” Se formos capazes desta ousadia - de romper a nossa consciência culpável; de olhá-lo a Ele e não à nossa pobreza - de certeza ouviremos a promessa de que não escaparemos das Suas mãos.

Pai – Nosso
Pai – Nosso que estais no céu,
santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino;
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu.

O pão-nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação;
mas livrai-nos do mal.
Amen.


Estação seguinte: IV Estação
Mulier, ecce filius tuus ("Mulher, eis aí o teu filho")
Blogger: MRB
Blog: Quadradinhos Que Não Vendem

Link:http://quadradinhosquenaovendem.blogspot.com/2009/04/via-crucis-estacao-iv.html


quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Paixão de Cristo na poesia




Na história da poesia portuguesa são muitos os autores que calcorreiam com o leitor os passos dolorosos da vida de Jesus. A sinfonia das suas palavras transporta-nos para o mistério da cruz. A inspiração de vários poetas mostra o olhar sofredor da Mãe que segura e chora o seu Filho:


«Vejo-te ainda, Mãe, de olhar parado,
Da Pedra e da tristeza, no teu canto,
Comigo ao colo, morto e nu, gelado
Embrulhado nas dobras do teu mando»
(Torga, Miguel)



«Ó visão, visão triste e piedosa!
Fita-me assim calada, assim chorosa…
E deixa-me sonhar a vida inteira»
(Quental, Antero de)


«Oh Virgem de Nazaré,
Oh Mãe de Jesus
Lírio aberto aos pés da cruz,
Cujas pétalas de luz
Vertem lágrimas de fé»
(Conde de Monsaraz, [Papança, António Macedo])


«Junto da cruz, que estremecia ao vê-la
Chorou, baixinho, a Mater Dolorosa:
E a terra, em volta, soluçou com ela»
(Oliveira, António Correia de)



O Sinédrio decretara a Sua morte. Nestes passos dramáticos em direcção à humilhação, Jesus prepara-se para a doação total. Os doze esperam com ânsia uma palavra do Mestre.

«Levanta as mãos ao Céu vasto e piedoso
Vara-lhe o seio tenebroso espinho
Caem gotas, de sangue precioso,
De suor, nas violetas do caminho»
(Leal, A. Gomes)


Mesmo de poetas descrentes, a beleza da sua linguagem expõe um sentimento religioso. Ao longo dos séculos, a Paixão e Morte de Cristo são fonte inspiradora da poesia. Luis de Camões – uma das almas lusitanas – tem elegias onde canta a Paixão do Filho do Homem.

«Aquele corpo tenro e delicado,
Sobre todos os santos sacrossanto,
De açoutes rigorosos flagelados»
(Camões, Luís)



O poeta limiano, Diogo Bernardes considera-se culpado daquela morte. A luminosidade das suas palavras como que formalizam um pedido de desculpas. O lirismo religioso deste poeta do século XVI é marcado pela sinceridade.


«Eu vos crucifiquei, eu vos vendi,
Eu vos neguei mil vezes, que não três
Eu fui o que esse lado vos abri!» …
«Por eles (os meus pecados), meu senhor, te vejo estar
Crucificado nesse duro lenho»
(Bernardes, Diogo)


Partindo das palavras do Evangelho de S. João (19, 1-3), o poeta da Arrábida ilustra a paixão de Jesus com a luminosidade de um místico. Frei Agostinho da Cruz assume a culpa do sofrimento e morte de Jesus.


Eu fui, eu sou Senhor, o que vos pus
Nesse duro madeiro pendurado,
Donde morreis por mim, doce Jesus»
(Cruz, Frei Agostinho)


Quando medita nas chagas de Cristo, Diogo Bernardes pede mesmo à sua alma que, por amor delas, se arrependa dos seus pecados e dê início a uma vida nova.

«Quando meus olhos nessas chagas ponho
E não me vejo em lágrimas banhado
Corrido fico, todo me envergonho»
(Bernardes, Diogo)


José Régio aborda os últimos passos de Jesus num registo diferente. Lamenta ter nascido tarde, mas considera que Ele foi crucificado pelos homens.


«Por isso choro em mim a mágoa verdadeira
De ter nascido tarde, e só te vir achar,
Feito em marfim, metal, pedra madeira,
No cimo dum altar»
……
«O Cristo, ao alto, alonga os magros braços nus
Por sobre a escuridão do rancho desolado
Que segue, ao som da marcha, o seu Jesus
Por nós crucificado»
(Régio, José)


Preso e atado à cruz, a multidão gritava: Crucifica, crucifica. A humilhação estava patente naquele rosto. André Dias explica a crueldade daquela morte. Este poeta dos séculos XIV e XV (1348-1437) coloca nas suas palavras a injustiça daquele tribunal.


«E todos bradavam com grande voz e alta:
- Crucifica! Crucifica este falso profeta
E morra sobre a cruz morte cruel e feia,
Que jamais não engane toda a nossa gente»
(Dias, André)



Depois de saber que tudo estava consumado, Jesus disse: «Tenho sede». Teve como bebida, o amargo vinagre.


«Mas tem sede o Rabi. Um, mais cruel,
uma esponja, em caniço pontiagudo,
toda em fel ensopou. – Ora, este fel
amarga mais o mestre do que tudo»
(Leal, A. Gomes)

Do alto da cruz, os seus olhos sem brilho contemplavam Jerusalém. Após ter tomado o vinagre, Jesus exclamou: «Tudo está consumado». E, inclinando a cabeça, rendeu o Espírito.

«Filhos de Cristo, consumou-se agora
O horrendo crime de Israel, na cruz.
Trémula se abre a terra; o sol descora
A igreja chora, - que morreu Jesus»
(Ribeiro, Tomás)


A noite ia tombando de hora a hora cheia de assombro e cósmica tristeza. Esta morte foi vida. Foi um rasgão no tempo.

«Tu morreste por nós na cruz da afronta
E o sangue derradeiro
Derramaste do alto do madeiro,
Jesus, filho de Deus, Deus Verdadeiro
Aos crimes do homem não lançaste a conta
Inocente cordeiro
Quando foste no alto do madeiro
Lavar com sangue o último e o primeiro»
(Garret, Almeida.)


Com a morte e ressurreição, a lanterna da vida brilha e alimenta a árvore frondosa do cristianismo.


«Meu Deus, aqui me tens aflito e retirado
Como quem deixa à porta o saco para o pão.
Enche-o do que quiseres. Estou firme e preparado.
O que for, assim seja, à tua mão
Tua vontade se faça, a minha não»
(Nemésio, Vitorino)

In "Agência Ecclesia"




terça-feira, 7 de abril de 2009

Oração


Oração é uma forma do homem se comunicar com Deus,
seja para Lhe pedir por suas necessidades, seja para glorificá-Lo e exaltá-Lo.

Em qualquer caso, a oração é um acto de humildade
e ao orar a pessoa declara seu reconhecimento e amor a Deus.



Senhor,
eu Te peço,
que a força ardente e suave do Teu amor
se apodere da minha alma
e a arranque a tudo o que está sob o céu,
a fim de que morra por amor do Teu amor,
como Tu te dignaste morrer
por amor do meu amor.

S. Francisco de Assis

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Contagem decrescente

Estamos em contagem decrescente para o inicio da nossa 7ª Peregrinação a pé até ao Santuário de Fátima.

Porque só faltam 30 dias, as guias lembram aos mais esquecidos que está na hora de tratarem dos pézinhos (evitem as unhas encravadas), de marcarem uma consulta no médico de familia (façam os chamados exames de rotina), de conversarem com o vosso pároco e de seguirem os seus conselhos.

Lembramos também aos peregrinos que ainda não iniciaram as caminhadas de preparação, que esta é altura certa para o fazerem, pois caso contrário nem os melhores ténis irão ajudar...

domingo, 5 de abril de 2009

Domingo de Ramos - Ano B



N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

N
Faltavam dois dias para a festa da Páscoa e dos Ázimos
e os príncipes dos sacerdotes e os escribas
procuravam maneira de se apoderarem de Jesus à traição
para Lhe darem a morte.
Mas diziam:
R
«Durante a festa, não,
para que não haja algum tumulto entre o povo».
N
Jesus encontrava-Se em Betânia,
em casa de Simão o Leproso,
e, estando à mesa,
veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro
com perfume de nardo puro de alto preço.
Partiu o vaso de alabastro
e derramou-o sobre a cabeça de Jesus.
Alguns indignaram-se e diziam entre si:
R
«Para que foi esse desperdício de perfume?
Podia vender-se por mais de duzentos denários
e dar o dinheiro aos pobres».
N
E censuravam a mulher com aspereza.
Mas Jesus disse:
J
«Deixai-a. Porque estais a importuná-la?
Ela fez uma boa acção para comigo.
Na verdade, sempre tereis os pobres convosco
e, quando quiserdes, podereis fazer-lhes bem;
Mas a Mim, nem sempre Me tereis.
Ela fez o que estava ao seu alcance:
ungiu de antemão o meu corpo para a sepultura.
Em verdade vos digo:
Onde quer que se proclamar o Evangelho, pelo mundo inteiro,
dir-se-á também em sua memória, o que ela fez».
N
Então, Judas Iscariotes, um dos Doze,
foi ter com os príncipes dos sacerdotes
para lhes entregar Jesus.
Quando o ouviram, alegraram-se
e prometeram dar-lhe dinheiro.
E ele procurava uma oportunidade para entregar Jesus.

N
No primeiro dia dos Ázimos,
em que se imolava o cordeiro pascal,
os discípulos perguntaram a Jesus:
R
«Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?»
N
Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes:
J
«Ide à cidade.
Virá ao vosso encontro um homem com uma bilha de água.
Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa:
‘O Mestre pergunta: Onde está a sala,
em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?’
Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior,
alcatifada e pronta.
Preparai-nos lá o que é preciso».
N
Os discípulos partiram e foram à cidade.
Encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito
e prepararam a Páscoa.
Ao cair da tarde, chegou Jesus com os Doze.
Enquanto estavam à mesa e comiam,
Jesus disse:
J
«Em verdade vos digo:
Um de vós, que está comigo à mesa, há-de entregar-Me».
N
Eles começaram a entristecer-se e a dizer um após outro:
R
«Serei eu?»
N
Jesus respondeu-lhes:
J
«É um dos Doze, que mete comigo a mão no prato.
O Filho do homem vai partir,
como está escrito a seu respeito,
mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser traído!
Teria sido melhor para esse homem não ter nascido».
N
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão,
recitou a bênção e partiu-o,
deu-o aos discípulos e disse:
J
«Tomai: isto é o meu Corpo».
N
Depois tomou um cálice, deu graças e entregou-lho.
E todos beberam dele.
Disse Jesus:
J
«Este é o meu Sangue, o Sangue da nova aliança,
derramado pela multidão dos homens.
Em verdade vos digo:
Não voltarei a beber do fruto da videira,
até ao dia em que beberei do vinho novo no reino de Deus».
N
Cantaram os salmos e saíram para o Monte das Oliveiras.

N
Disse-lhes Jesus:
J
«Todos vós Me abandonareis, como está escrito:
‘Ferirei o pastor e dispersar-se-ão as ovelhas’.
Mas depois de ressuscitar,
irei à vossa frente para a Galileia».
N
Disse-Lhe Pedro:
R
«Embora todos te abandonem, eu não».
N
Jesus respondeu-lhe:
J
«Em verdade te digo:
Hoje, esta mesma noite, antes do galo cantar duas vezes,
três vezes Me negarás».
N
Mas Pedro continuava a insistir:
R
«Ainda que tenha de morrer contigo, não Te negarei».
N
E todos afirmaram o mesmo.
Entretanto, chegaram a uma propriedade chamada Getsémani
e Jesus disse aos seus discípulos:
J
«Ficai aqui, enquanto Eu vou orar».
N
Tomou consigo Pedro, Tiago e João
e começou a sentir pavor e angústia.
Disse-lhes então:
J
«A minha alma está numa tristeza de morte.
Ficai aqui e vigiai».
N
Adiantando-Se um pouco, caiu por terra
e orou para que, se fosse possível,
se afastasse d’Ele aquela hora.
Jesus dizia:
J
«Abba, Pai, tudo Te é possível:
afasta de Mim este cálice.
Contudo, não se faça o que Eu quero,
mas o que Tu queres».
N
Depois, foi ter com os discípulos, encontrando-os dormindo
e disse a Pedro:
J
«Simão, estás a dormir? Não pudeste vigiar uma hora?
Vigiai e orai, para não entrardes em tentação.
O espírito está pronto, mas a carne é fraca».
N
Afastou-Se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras.
Voltou novamente e encontrou-os dormindo,
porque tinham os olhos pesados
e não sabiam que responder.
Jesus voltou pela terceira vez e disse-lhes:
J
«Dormi agora e descansai...
Chegou a hora:
o Filho do homem vai ser entregue às mãos dos pecadores.
Levantai-vos. Vamos.
Já se aproxima aquele que Me vai entregar».
N
Ainda Jesus estava a falar,
quando apareceu Judas, um dos Doze,
e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus,
enviada pelos príncipes dos sacerdotes,
pelos escribas e os anciãos.
O traidor tinha-lhes dado este sinal:
«Aquele que eu beijar, é esse mesmo.
Prendei-O e levai-O bem seguro».
Logo que chegou, aproximou-se de Jesus e beijou-O, dizendo:
R
«Mestre».
N
Então deitaram-Lhe as mãos e prenderam-n’O.
Um dos presentes puxou da espada
e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha.
Jesus tomou a palavra e disse-lhes:
J
«Vós saístes com espadas e varapaus para Me prender,
como se fosse um salteador.
Todos os dias Eu estava no meio de vós,
a ensinar no templo,
e não Me prendestes!
Mas é para se cumprirem as Escrituras».
N
Então os discípulos deixaram-n’O e fugiram todos.
Seguiu-O um jovem, envolto apenas num lençol.
Agarraram-no, mas ele, largando o lençol, fugiu nu.

N
Levaram então Jesus à presença do sumo sacerdote,
onde se reuniram todos os príncipes dos sacerdotes,
os anciãos e os escribas.
Pedro, que O seguira de longe,
até ao interior do palácio do sumo sacerdote,
estava sentado com os guardas, a aquecer-se ao lume.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio
procuravam um testemunho contra Jesus
para Lhe dar a morte,
mas não o encontravam.
Muitos testemunhavam falsamente contra Ele,
mas os seus depoimentos não eram concordes.
Levantaram-se então alguns,
para proferir contra Ele este falso testemunho:
R
«Ouvimo-l’O dizer:
‘Destruirei este templo feito pelos homens
e em três dias construirei outro
que não será feito pelos homens’».
N
Mas nem assim o depoimento deles era concorde.
Então o sumo sacerdote levantou-se no meio de todos
e perguntou a Jesus:
R
«Não respondes nada ao que eles depõem contra Ti?»
N
Mas Jesus continuava calado e nada respondeu.
O sumo sacerdote voltou a interrogá-l’O:
R
«És Tu o Messias, Filho do Deus Bendito?»
N
Jesus respondeu:
J
«Eu Sou. E vós vereis o Filho do homem
sentado à direita do Todo-poderoso
vir sobre as nuvens do céu».
N
O sumo sacerdote rasgou as vestes e disse:
R
«Que necessidade temos ainda de testemunhas?
Ouvistes a blasfémia. Que vos parece?»
N
Todos sentenciaram que Jesus era réu de morte.
Depois, alguns começaram a cuspir-Lhe,
a tapar-Lhe o rosto com um véu
e a dar-Lhe punhadas, dizendo:
R
«Adivinha».
N
E os guardas davam-Lhe bofetadas.

N
Pedro estava em baixo, no pátio,
quando chegou uma das criadas do sumo sacerdote.
Ao vê-lo a aquecer-se, olhou-o de frente e disse-lhe:
R
«Tu também estavas com Jesus, o Nazareno».
N
Mas ele negou:
R
«Não sei nem entendo o que dizes».
N
Depois saiu para o vestíbulo e o galo cantou.
A criada, vendo-o de novo, começou a dizer aos presentes:
R
«Este é um deles».
N
Mas ele negou segunda vez.
Pouco depois, os presentes diziam também a Pedro:
R
«Na verdade, tu és deles, pois também és galileu».
N
Mas ele começou a dizer imprecações e a jurar:
R
«Não conheço esse homem de quem falais».
N
E logo o galo cantou pela segunda vez.
Então Pedro lembrou-se do que Jesus lhe tinha dito:
«Antes do galo cantar duas vezes,
três vezes Me negarás».
E desatou a chorar.

N
Logo de manhã,
os príncipes dos sacerdotes reuniram-se em conselho,
com os anciãos e os escribas e todo o Sinédrio.
Depois de terem manietado Jesus,
foram entregá-l’O a Pilatos.
Pilatos perguntou-Lhe:
R
«Tu és o Rei dos judeus?»
N
Jesus respondeu:
J
«É como dizes».
N
E os príncipes dos sacerdotes
faziam muitas acusações contra Ele.
Pilatos interrogou-O de novo:
R
«Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te acusam».
N
Mas Jesus nada respondeu,
de modo que Pilatos estava admirado.

N
Pela festa da Páscoa,
Pilatos costumava soltar-lhes um preso à sua escolha.
Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurrectos,
que numa revolta tinham cometido um assassínio.
A multidão, subindo,
começou a pedir o que era costume conceder-lhes.
Pilatos respondeu:
R
«Quereis que vos solte o Rei dos judeus?»
N
Ele sabia que os príncipes dos sacerdotes
O tinham entregado por inveja.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes incitaram a multidão
a pedir que lhes soltasse antes Barrabás.
Pilatos, tomando de novo a palavra, perguntou-lhes:
R
«Então, que hei-de fazer d’Aquele
que chamais o Rei dos judeus?»
N
Eles gritaram de novo:
R
«Crucifica-O!».
N
Pilatos insistiu:
R
«Que mal fez Ele?»
N
Mas eles gritaram ainda mais:
R
«Crucifica-O!».
N
Então Pilatos, querendo contentar a multidão,
soltou-lhes Barrabás
e, depois de ter mandado açoitar Jesus,
entregou-O para ser crucificado.
Os soldados levaram-n’O para dentro do palácio,
que era o pretório,
e convocaram toda a coorte.
Revestiram-n’O com um mando de púrpura
e puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos
que haviam tecido.
Depois começaram a saudá-l’O:
R
«Salvé, Rei dos judeus!»
N
Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe
e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante d’Ele.
Depois de O terem escarnecido,
tiraram-Lhe o manto de púrpura
e vestiram-Lhe as suas roupas.
Em seguida levaram-n’O dali para O crucificarem.

N
Requisitaram, para Lhe levar a cruz,
um homem que passava, vindo do campo,
Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo.
E levaram Jesus ao lugar do Gólgota,
quer dizer, lugar do Calvário.
Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra,
mas Ele não o quis beber.
Depois crucificaram-n’O.
E repartiram entre si as suas vestes,
tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um.
Eram nove horas da manhã quando O crucificaram.
O letreiro que indicava a causa da condenação tinha escrito:
«Rei dos Judeus».
Crucificaram com Ele dois salteadores,
um à direita e outro à esquerda.
Os que passavam insultavam-n’O
e abanavam a cabeça, dizendo:
R
«Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias,
salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz».
N
Os príncipes dos sacerdotes e os escribas
troçavam uns com os outros, dizendo:
R
«Salvou os outros e não pode salvar-se a Si mesmo!
Esse Messias, o Rei de Israel, desça agora da cruz,
para nós vermos e acreditarmos».
N
Até os que estavam crucificados com ele o injuriavam.
Quando chegou o meio-dia,
as trevas envolveram toda a terra até às três horas da tarde.
E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J
«Eloí, Eloí, lamá sabachtháni?»
N
que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?»
N
Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R
«Está a chamar por Elias».
N
Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre
e, pondo-a na ponta duma cana, deu-Lhe a beber e disse:
R
«Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali».
N
Então Jesus, soltando um grande brado, expirou.

N
O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo.
O centurião que estava em frente de Jesus,
ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou:
R
«Na verdade, este homem era Filho de Deus».
N
Estavam também ali umas mulheres a observar de longe,
entre elas Maria Madalena,
Maria, mãe de Tiago e de José, e Salomé,
que acompanhavam e serviam Jesus,
quando estava na Galileia,
e muitas outras que tinham subido com ele a Jerusalém.
Ao cair da tarde
– visto ser a Preparação, isto é, a véspera do sábado –
José de Arimateia, ilustre membro do Sinédrio,
que também esperava o reino de Deus,
foi corajosamente à presença de Pilatos
e pediu-lhe o corpo de Jesus.
Pilatos ficou admirado de Ele já estar morto
e, mandando chamar o centurião,
ordenou que o corpo fosse entregue e José.
José comprou um lençol,
desceu o corpo de Jesus e envolveu-O no lençol;
depois depositou-O num sepulcro escavado na rocha
e rolou uma pedra para a entrada do sepulcro.
Entretanto, Maria Madalena e Maria, mãe de José,
observavam onde Jesus tinha sido depositado.

Mc 14,1 - 15,47

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Quaresma: tempo de reconciliação

"Hoje, encontramos muitas pessoas que afirmam não sentirem necessidade de confessar os pecados ao sacerdote, pois relacionam-se directamente com Deus.

Sabemos todos que Jesus deixou à Igreja o poder de perdoar os pecados, como também de os reter. "Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos" (Jo 20, 22-23).

Este sacramento chama-se sacramento da Penitência, da Reconciliação, do Perdão, da Confissão, da Conversão. (...)

Este sacramento é um sacramento de cura juntamente com o da unção dos doentes. Cura-nos dos pecados, fortalece a graça divina em nós, dá-nos um coração de paz, abre-nos caminhos de humildade e de fé.
Confessar os pecados ao sacerdote é confessar-se a Deus, mediante a Igreja, exprimindo a nossa condição de pecadores perante o representante de Deus. (...)
O sacramento robustece-nos e contribui para uma vida de santidade. (...) Não nos devemos limitar à confissão anual, ou duas ou três vezes ao ano.
A fidelidade à confissão sacramental é garantia de uma vida cristã autêntica, de uma vontade de purificação e de crescimento no amor.
O penitente deve confessar, antes de mais, os pecados graves. "Devem-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados, dos quais nos recordamos depois dum diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão" (Compêndio, n.º 304). Os pecados veniais devem ser também objecto de confissão, pois ajuda-nos a formar uma consciência recta e a combater contra os vícios, para que assim o Espírito Santo nos fortifique (cf. Compêndio, n.º 306).

O penitente faz a confissão dos seus pecados de forma individual, recebendo a absolvição, se estiver verdadeiramente arrependido, juntamente com a absolvição. Não são permitidas absolvições comunitárias (ou confissões comunitárias ou as chamadas "missas do perdão") em que o sacerdote absolve todos os fiéis dos seus pecados. A absolvição simultânea a vários penitentes sem confissão individual é admitida pela Igreja em situações muito graves, por exemplo, em perigo de morte (guerra, deslocações), e outras."

In Revista “Stella”


Peregrino: reconciliemo-nos, confessemo-nos!

quinta-feira, 2 de abril de 2009


quarta-feira, 1 de abril de 2009

A Bíblia e o Telemóvel – Semelhanças e coincidências



O que aconteceria se todos tratássemos a Bíblia da mesma forma que tratamos o Telemóvel?
Se carregássemos sempre a Bíblia no bolso ou na carteira como fazemos com o Telemóvel?
Se várias vezes ao longo do dia olhássemos para ela, como olhamos para o Telemóvel?
Se voltássemos para trás para a apanhar quando a esquecemos em casa ou no local de trabalho, como fazemos com o Telemóvel?
E se a usássemos para enviar mensagens para os nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a oferecêssemos às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em todos os casos de emergência?

Ao contrário do Telemóvel a Bíblia não perde a rede…Funciona em todos os lugares!
A Bíblia não precisa de ter saldo porque Jesus já pagou o preço total da nossa salvação.
A Bíblia não deixa as chamadas a meio por falta de saldo ou bateria. Funciona sempre!

Utilizemo-la!

In "A rede na rede.com"

Caminhar do Sul no Mundo