sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Os sete Sacramentos da Igreja: MATRIMÓNIO





O Matrimónio

Cada criança nasce no seio duma família. O rosto do pai e da mãe representam o que a criança vê em primeiro lugar. No sorriso dos pais, a criança descobre os primeiros traços de humanidade. É pela mão dos pais que ela aprende a andar. Deles aprende a confiar no amor. Um ser humano que é privado desta experiência no início da sua vida, terá dificuldade em confiar nos outros, a acreditar que, no amor, é possível dar e receber.

É amando que o homem se torna plenamente o que ele é. Pois Deus - que é amor - criou-o à sua imagem: homem e mulher (Gn 1,27).
Quando um homem e uma mulher se encontram, se amam, já não querem viver um sem o outro; então, prometem fidelidade para toda a vida. Ambos administram mutuamente o sacramento do Matrimónio. E porque não se trata somente do amor destas duas pessoas, mas também do amor de Deus, fazem esta promessa em público, diante do padre que representa a Igreja e das testemunhas. A sua união é selada por um dom mútuo entre ambos: tornam-se "um só corpo e uma só alma" encontrando assim a sua plenitude e a felicidade.
Do seu amor pode nascer uma nova vida: o homem e a mulher tornam-se pai e mãe. A sua vida dilata-se. Cada criança é um dom de Deus, mas também uma responsabilidade. Por isso é bom que os esposos projectem a sua vida diante de Deus e da sua consciência.

O Matrimónio é uma aliança para toda a vida. Jesus disse: "O que Deus uniu não o separe o homem." (Mc 10,9). Para muitos esta palavra é dura, pois não há garantia de êxito numa relação: as pessoas podem enganar-se, o amor pode acabar perante a doença ou em situações de sofrimento. Pode acontecer que duas pessoas que se amavam, não se compreendam mais. Já não são capazes de dialogar entre si, tornam-se estranhas uma para a outra. Há casamentos que fracassam.
Mas os cristãos devem confiar que, mesmo neste caso, não os abandona o amor de Deus nem da Igreja de Cristo.


O compromisso matrimonial:
Eu te recebo por minha esposa (meu esposo)
e prometo ser-te fiel,
amar-te e respeitar-te,
na alegria e na tristeza,
na saúde e na doença,
todos os dias da nossa vida




O sacramento do Matrimónio: "A unidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade, são essenciais ao Matrimónio. A poligamia é incompatível com a unidade do Matrimónio; o divórcio separa o que Deus uniu; a recusa da fecundidade desvia a vida conjugal do seu 'dom mais excelente', o filho (Gaudium et Spes 50,1)"
(Catecismo da Igreja Católica 1964).

In "Paroquias de Portugal"


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Os sete Sacramentos da Igreja: ORDEM




O sacramento da Ordem

A Igreja de Jesus Cristo é uma comunidade de louvor e de acção de graças, de vida e de partilha.
A comunidade dos que estão reconciliados com Deus pelo seu Senhor Jesus Cristo. Toda a pessoa baptizada e confirmada participa do sacerdócio de Jesus Cristo. Por isso falamos de "sacerdócio comum" dos crentes. Isto significa que cada um, segundo a sua própria vocação, participa na missão de Jesus Cristo. Cada cristão e cada cristã é testemunha de Jesus Cristo.
A primeira epístola de São Pedro (2,9) recorda a uma comunidade perseguida a sua dignidade:
"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus, para proclamar as obras maravilhosas d'Aquele que vos chamou das trevas para a sua luz admirável".

A Igreja, povo de Deus no mundo, vive entre as nações. Como comunidade de fiéis, tem necessidade de mensageiros, pessoas chamadas por vocação, que em nome de Cristo e com o seu amor, mantenham a unidade e velem pela fidelidade comum à fé.

O ministério eclesial sacramental tem três níveis: os bispos, os presbíteros e os diáconos. Todos participam no sacerdócio de Jesus Cristo: o seu ministério funda-se n'Ele; são representantes da Igreja.
São escolhidos dentre a comunidade dos santos e destinados a servir esta comunidade. Por isso, são ordenados para o seu ministério.
O bispo dirige um distrito eclesiástico chamado "diocese". Na diocese, o bispo é responsável pela proclamação do Evangelho, do culto divino e da solicitude para com os pobres. Como sucessores dos apóstolos, os bispos decidem a quem vão confiar um ministério na Igreja; ordenam diáconos e presbíteros. O primeiro dentre eles é o bispo de Roma, o Papa. Ele é o sucessor de São Pedro, ao qual o Ressuscitado confiou o seu rebanho (Jo 21,15-17).

Assim como São Pedro - ao qual o Senhor concedeu o primado dos apóstolos -permaneceu unido aos outros apóstolos, também o Papa - sucessor de São Pedro - e os bispos - sucessores dos apóstolos - permanecem unidos entre si.
Como vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, o Papa é o garante e o fundamento da unidade da Igreja. A comunidade dos bispos não pode exercer a sua autoridade senão em comunhão com o Papa, bispo de Roma.
Os bispos que fazem parte do círculo restrito de conselheiros do Papa são designados "cardeais"; são nomeados pelo Papa, tal como os bispos. Estes recebem a ordenação e a autoridade através da unção, da oração e da imposição das mãos efectuadas por outros bispos.
Quando há que resolver conflitos que afectam a Igreja no seu conjunto, o Papa convoca todos os bispos numa assembleia geral. Esta assembleia geral de todos os bispos - ao longo da história da Igreja foram 21 - designa-se por "concílio". As suas decisões são válidas em toda a Igreja. O último concílio teve lugar no Vaticano, de 1962 a 1965. Chama-se "Concílio Vaticano II".

Os presbíteros (chamados vulgarmente sacerdotes ou padres) são ordenados pelo bispo. Investidos do pleno poder de Jesus, guardam e dirigem a comunidade cristã. Proclamam e explicam o Evangelho, presidem à celebração da Eucaristia e administram os sacramentos. No rito da ordenação, o bispo unge-os e impõe-lhes as mãos, antes que o façam todos os outros presbíteros presentes na cerimónia. Os presbíteros recém ordenados prometem, solenemente, obediência ao seu bispo.
Os diáconos, auxiliares dos bispos e dos presbíteros, são também ordenados pelo bispo e destinados ao serviço da diocese e da paróquia.

Os três ministérios fundamentais da Igreja (o ministério do bispo, do presbítero e do diácono) têm uma longa história que remonta à época dos apóstolos. Jesus escolheu doze homens dentre todos os seus discípulos e destinou-os a serem testemunhas. Ele próprio os envia a proclamar o Evangelho, a realizar sinais que tornem visíveis a proximidade do Reino de Deus, a baptizar e a reunir o novo povo de Deus dentre todas as nações da terra. Depois do Pentecostes, inspirados pelo Espírito Santo, ensinam primeiro em Jerusalém, depois nas proximidades e, por fim, em todos os países até aos confins da terra. Baptizam todos os que abraçam a fé, impondo-lhes as mãos a fim de receberem o Espírito Santo e fundam comunidades. Constituem "Anciãos" à frente dessas comunidades, transmitindo-lhes o seu ministério pela oração e imposição das mãos. Deste modo estes homens ficam dedicados ao serviço de Deus.
Como surgissem conflitos na comunidade de Jerusalém por causa de um grupo, as viúvas de judeus-cristãos de língua grega, que se sentiam pouco atendidas, os apóstolos decidiram instituir auxiliares para esse serviço. São Lucas conta, no capítulo 6 dos Actos dos Apóstolos, como os apóstolos escolheram sete diáconos aos quais impuseram as mãos.
Os homens a quem é confiado um ministério na Igreja são submetidos a critérios particulares. Não são a erudição nem a origem que contam. Só conta a fé em Deus, a ligação a Jesus Cristo e o amor pelos homens, em particular pelos pobres. Só aquele que faz sua a palavra de Jesus: "Aquele que quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servidor, e aquele que quiser ser o primeiro entre vós, que seja escravo de todos" (Mc 10,43-44), só esse pode converter-se no intermediário que torna sensível, de modo humano o amor de Deus.


Rezamos assim:
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa Igreja,
dispersa por toda a terra,
e tornai-a perfeita na caridade em comunhão com o Papa N., o nosso Bispo N.
e todos aqueles que estão ao serviço do vosso povo.
EXTRACTO DA ORAÇÃO EUCARÍSTICA II


Bispo: (em grego: epískopos = "vigilante"). Em união com o Papa, os bispos guardam e dirigem a Igreja e velam por que o Evangelho de Jesus Cristo seja proclamado na sua plenitude. O episcopado - tal como o presbiterado - é reservado a homens celibatários (=não casados).

Presbítero: (em grego: presbyteros = "ancião"). A Igreja católica e a igreja ortodoxa crêem que só a ordenação de homens corresponde à vontade de Cristo. Na Igreja latina, os padres são submetidos ao celibato. "Pela virtude do sacramento da Ordem... [os padres] são consagrados para pregar o Evangelho para serem os pastores dos fiéis e para celebrar o culto divino..." (Concílio Vaticano li, Lumen Gentium 28).

Diácono: (em grego: diákonos = "servidor"). Os diáconos podem ser homens casados. Não têm poder para celebrar a Eucaristia, nem para perdoar os pecados pelo sacramento da Penitência. Servem os pobres e são os auxiliares do bispo e do padre, nomeadamente na celebração dos divinos mistérios.


In "Paroquias de Portugal"

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Os sete Sacramentos da Igreja: UNÇÃO





A Unção dos doentes

Quando as pessoas adoecem, a sua vida muda. Com frequência deixam de poder cuidar de si mesmas e dependem da ajuda de outros. Já não podem ir ao encontro dos outros, apenas podem esperar que outros venham ao seu encontro. Deixam de ser "rentáveis". Já não valem nada para a sociedade. Com frequência caem no isolamento, perdem a coragem e a esperança.

Jesus não evitou os doentes. Fez-lhes ver que Deus os ama. Curou muitos deles. Porque a sua Igreja não é somente uma comunidade de fé mas também de vida, cada um deve poder sentir que tem nela um irmão, uma irmã: visitar os doentes é uma obra de misericórdia.

· Desde o princípio, a Igreja tem uma solicitude muito particular para com os doentes: "Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração feita com fé salvará o doente e o Senhor o restabelecerá e, se tiver cometido pecados, estes lhe serão perdoados" (Tg 5,14-15).

Ainda hoje, o sacramento é administrado da mesma maneira. O sacerdote reza pelo doente e com o doente. Unge-lhe a fronte e as mãos com o óleo sagrado.
· Por esta santa unção e pela sua infinita misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo; para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na sua bondade, alivie os teus sofrimentos.

Depois da unção, o doente recebe a santa comunhão, o "viático" (pão para o caminho).
Quem confia a sua vida a Jesus, quem vive com Jesus, pode ter a certeza de que não será afastado desta comunhão, mesmo em caso de doença ou de perigo de morte. Os fiéis podem apoiar-se no seu Senhor. Ele sabe o que é o sofrimento. Podem pedir-Lhe ajuda. Podem unir o seu próprio sofrimento ao de Jesus - pela vida do mundo.

Porque nenhum de nós vive para si mesmo, e ninguém morre para si mesmo. Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor. EPÍSTOLA AOS ROMANOS 14,7-8


O sacramento da Unção dos doentes pode ser administrado no hospital ou numa igreja, e várias pessoas podem recebê-lo ao mesmo tempo. Se a doença perdura ou piora, o doente pode receber o sacramento várias vezes.

In "Paroquias de Portugal"

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Os sete Sacramentos da Igreja: PENITÊNCIA e RECONCILIAÇÃO




Penitência e Reconciliação


No início de cada celebração eucarística, dizemos todos juntos: "Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas em pensamentos e palavras, actos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis, por mim a Deus, nosso Senhor."

Rezamos assim porque sabemos que somos humanos.Podemos fazer e pensar o mal. Podemos tonar-nos culpados diante de Deus, dos nossos irmãos, das criaturas que nos são confiadas.
Rezamos assim, colocando a nossa confiança no Senhor Jesus Cristo, que diz de Si mesmo: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9,13). Ele começa o seu ministério público pelo mandamento: "Arrependei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo" (Mt 4,17). Aos que se escandalizam por Ele andar com pecadores, responde: "Há mais alegria no céu por um só pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." (Lc 15,7).

Nestas parábolas, Jesus fala de Deus que ama os homens como um pai ou uma mãe ama o filho ou a filha. O seu amor não se cansa. Mantém-se mesmo quando as pessoas seguem outro caminho, desprezando as palavras e os mandamentos divinos.

Jesus fala do Pai. Exorta o povo - cada um em particular - a converter-se e a voltar ao Pai, que é lento na cólera e pronto para o perdão.
Investido de pleno poder pelo Pai, Jesus oferece aos pecadores reconciliação e perdão: uma nova vida.
A sua Igreja, comunidade de irmãos e irmãs de Jesus, é o lugar onde o filho pródigo e a filha perdida, experimentam - quando se arrependem - os braços estendidos do Pai e a Sua alegria de ter reencontrado um irmão ou um filho, uma irmã ou uma filha.

É nesta missão da Igreja que o evangelista São João pensa quando conta que Jesus está entre os apóstolos na tarde de Páscoa, sopra sobre eles o Espírito Santo, e dá-lhes o poder de perdoar os pecados.
Também São Mateus pensa neste ministério de reconciliação quando testemunha o que Jesus promete a São Pedro, a pedra fundamental da sua Igreja: "O que ligares na terra ficará ligado nos céus, e o que desligares na terra ficará desligado nos céus" (Mt 16,19).

A remissão dos pecados, que proclamamos no Credo, é possível a cada um de nós, de modo concreto no sacramento da penitência. Cada baptizado pode receber o sacramento da reconciliação por meio dum sacerdote que obteve da Igreja a autoridade para o fazer.
Quem, depois do Baptismo, cometeu uma falta grave, deve reconciliar-se com Deus e com a assembleia dos fiéis, antes de poder comungar.
Exige-se do pecador que ele reconheça a sua falta tendo a firme resolução de mudar de vida; confesse a sua falta estando disposto a reparar, na medida do possível, a injustiça cometida, e a aceitar a penitência que lhe é imposta pelo confessor.

Em caso de necessidade grave, quando a confissão pessoal dos pecados não é possível, o sacerdote pode dar a um grupo, o perdão e a reconciliação: trata-se da "absolvição geral". Mas cada um está obrigado a fazer, posteriormente e logo que possível, a confissão individual das suas culpas.


A absolvição: Deus, Pai misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e infundiu o Espírito Santo para remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu, te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.


Arrependimento: Significa afastar-se do mal e dispor-se decididamente a um novo começo. Quando falamos do sacramento da Penitência, insistimos em que o pecador tem a firme vontade de reparar a sua culpa. Falamos de confissão quando se trata da confissão individual dos pecados; costumamos dizer também sacramento da Reconciliação.


Perdão: "A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida da absolvição, continua a ser o único meio ordinário para a reconciliação com Deus e com a Igreja" (Catecismo da Igreja Católica 1497).

Pecado: "Os pecados devem ser julgados segundo a sua gravidade. Já perceptível na Escritura, a distinção entre pecado mortal e pecado venial, impôs-se na tradição da Igreja. A experiência dos homens corrobora-a" (Catecismo da Igreja Católica 1854).

"Para que um pecado seja mortal, requerem-se, em simultâneo, três condições: 'É pecado mortal o que tem por objecto uma matéria grave, é cometido com plena consciência e de propósito deliberado' (Reconciliatio et poenitentia 17)" (Catecismo da Igreja Católica 1857).
"Comete-se um pecado venial quando, em matéria leve, não se observa a medida prescrita pela lei moral ou quando, em matéria grave, se desobedece à lei moral, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento" (Catecismo da Igreja Católica 1862).

In "Paroquias de Portugal"

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Os sete Sacramentos da Igreja: A EUCARISTIA




A Eucaristia

O sacramento da Eucaristia é o centro e o coração de toda a liturgia da Igreja de Jesus Cristo. Pois é nela que se cumpre - dia após dia, em toda a terra - a missão confiada aos apóstolos por Jesus, na vigília da sua Paixão. Ele disse-lhes: "Fazei isto em memória de Mim".

Por isso a nossa celebração está fundada no memorial da última Ceia de Jesus, tal como São Paulo relata no seu testemunho desta sagrada tradição.

· Com efeito, eu mesmo recebi do Senhor o que vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de Mim". Do mesmo modo, depois da Ceia, tomou também o cálice, dizendo: "Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de Mim". PRIMEIRA EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS 11,23-25


A Igreja - cada paróquia - celebra a Eucaristia como comunidade de louvor e de acção de graças, como comunidade que participa na Santa Ceia e também como comunidade chamada a comprometer-se como sacrifício de Jesus Cristo. Deste modo, faz mais do que conservar unicamente a memória do que Deus fez por nós por meio de Jesus Cristo.
Nesta celebração o próprio Cristo está verdadeiramente presente. E nós participando na Eucaristia assumimos a nossa condição cristã.

Partirmos o pão
uns para os outros,
partilharmos uns com os outros,
ouvirmo-nos uns aos outros,
aproximarmo-nos uns dos outros,
darmos as mãos,
abraçarmo-nos mutuamente:
fazermos o que Ele nos fez.





A Santa Missa consta de quatro partes:

1) Início da celebração, com a saudação mútua, a preparação penitencial, a litania do Kyrie, o Glória e a oração de abertura.

2) Durante a liturgia da palavra são lidos três extractos da Bíblia: o primeiro, do Antigo Testamento ou dos Actos dos Apóstolos; o segundo, de uma das epístola (cartas) apostólicas; o terceiro, dos Evangelhos.
O celebrante, mandatado pela Igreja, explica a palavra de Deus a fim de que cada um compreenda como se pode ser cristão, hoje.
Ao Domingo e nas celebrações solenes, reza-se o Credo (profissão de fé). Na oração universal, a assembleia apresenta a Deus as necessidades da Igreja e do mundo.

3) Na liturgia eucarística, a assembleia celebra a Ceia do Senhor. Reúne-se à volta do altar.
O sacerdote, actuando em nome de Cristo, diz então a oração eucarística. Esta começa pelo prefácio (grande oração de acção de graças) e acaba pelo "Amen" dos fiéis.
Em nome de Jesus Cristo e investido de pleno poder no seu ministério, o sacerdote diz e faz o que Jesus disse e fez. Assim, consagra os dons que levamos ao altar, pão e vinho, no Corpo e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo: este é o mistério da nossa fé.
· O sacerdote, tomando o pão, diz:
"Tomai, todos, e comei:
isto é o meu Corpo
que será entregue por vós".

· O sacerdote, tomando o cálice, diz:
"Tomai, todos, e bebei:
este é o cálice do meu Sangue,
o Sangue da nova e eterna aliança,
que será derramado por vós e por todos,
para remissão dos pecados.
Fazei isto em memória de Mim".


Os fiéis recitam a Oração do Senhor (Pai Nosso) e recebem o pão consagrado: o Corpo de Cristo.
A comunhão aumenta a nossa união com o Senhor exaltado. Desde agora, participamos no seu sacrifício: na cruz, Jesus realizou para nós a reconciliação e o perdão dos pecados. Ele mesmo Se oferece e estabelece assim, no seu Sangue, a Nova Aliança.
Quem vive nesta Aliança é chamado a viver para Deus e para o seu próximo como o Senhor, a dar-se como Ele.


4) A celebração eucarística termina com a benção final e a despedida da assembleia.

Senhor Jesus Cristo,
Tu és o Pão que vivifica,
Tu és o Pão que nos faz irmãos,
Tu és o Pão que nos dá o Pai.
Tu és o Caminho que nós escolhemos,
Tu és o Caminho que conduz através do sofrimento,
Tu és o Caminho que conduz à alegria.
É digno e justo dar-Te graças, louvar-Te,
bendizer-Te e adorar-Te em toda a terra.

São João Crisóstomo († 407)




Eucaristia significa "Acção de Graças". Designa-se assim o conjunto da celebração. Mas aplica-se, também, por oposição à liturgia da palavra - à segunda parte da Missa com a oração eucarística.
Chamamos igualmente Eucaristia, ao pão consagrado que recebemos na Missa e que adoramos a todo o momento. Quando queremos dizer que o sacrifício de Jesus se torna presente na celebração eucarística, falamos de "Santo Sacrifício".

O nome de "Santa Missa" está ligado ao fim da celebração, o envio (missio) dos fiéis, a fim de que todos testemunhem Jesus Cristo, na vida quotidiana, onde quer que vivam.

Liturgia da palavra, nome da primeira parte da celebração eucarística, mas também doutros actos do culto divino, ao longo dos quais é lido e comentado um texto da Sagrada Escritura.

Consagração: as palavras de Jesus "Isto é o meu Corpo, isto é o meu Sangue", não são simples metáfora ou comparação. Acreditamos que ao longo da celebração eucarística, o pão e o vinho - as nossas ofertas - são transformadas em Corpo e Sangue de nosso Senhor, sem contudo perder o seu aspecto visível.
Acreditamos que no sacramento da Eucaristia estão "verdadeiramente contidos, real e substancialmente, o Corpo e o Sangue, juntamente com a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo" (Concílio de Trento, 1545-1563).
É a este mistério da fé que nós fazemos referência quando falamos de "consagração".


Sacrifício: "O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício Eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue, para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar, o Sacrifício da Cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição" (Concílio Vaticano li, Sacrosanctum Concilium 47).


In "Paroquias de Portugal"

domingo, 25 de outubro de 2009

Os sete Sacramentos da Igreja: A CONFIRMAÇÃO




A Confirmação

"A Confirmação completa a graça baptismal; ela é o sacramento que dá o Espírito Santo, para nos enraizar mais profundamente na filiação divina, para nos incorporar mais solidamente em Cristo, para tornar mais firme o laço que nos prende à Igreja, para nos associar mais à sua missão e nos ajudar a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada de obras" (Catecismo da Igreja Católica 1316).


Na Igreja ocidental, a Confirmação é administrada aos jovens como "sacramento da maturidade cristã", dado que, ao serem baptizados em crianças, foram os pais e padrinhos que pronunciaram a profissão de fé. Agora que começam a viver e a agir de forma independente, pronunciam eles próprios o seu "sim" à comunidade de fé que os integrou pelo Baptismo.

- Dizem sim a Cristo e proclamam a sua disponibilidade para com Ele, assim como a vontade de não negar a sua fé.

- Declaram o seu consentimento para se comprometerem em favor da Igreja e para ajudarem os seus irmãos e irmãs.

Tal como o Baptismo, a Confirmação imprime também à alma um carácter espiritual, um selo indelével; é por isso que não podemos receber este sacramento mais do que uma vez.
O dom do Espírito Santo torna aquele que o recebe capaz de converter-se em "sal da terra e luz do mundo" (Mt 5,13-14), de testemunhar Jesus Cristo, através da sua vida e dos seus actos, de tal modo que todos pensem: é um cristão que fala e age como tal.

Cremos no Espírito Santo
que nos capacita
a viver sem violência,
a ir junto dos pobres,
a comprometer-nos com os fracos,
a servir a Deus.
Cremos no Espírito de Jesus Cristo
que nos impulsiona a viver como irmãos,
a mudar os nossos hábitos,
a reparar os prejuízos
e a criar a esperança até
que todos compreendam
que somos filhos e filhas de Deus




Os adultos recebem a Confirmação juntamente com a Eucaristia. Quando o Baptismo é administrado habitualmente às crianças, a Confirmação é administrada na adolescência, como sinal de capacidade de assumir as suas próprias decisões. Na Igreja oriental, a Confirmação tem lugar não muito após o Baptismo, em ligação com a comunhão.

O sacramento da Confirmação é administrado nos nossos dias ainda um pouco como no tempo dos apóstolos. O bispo - ou o seu representante autorizado - estende as mãos sobre o confirmando e invoca para ele o dom do Espírito Santo.
Depois impõe a cada um as mãos, chama-o pelo seu nome e diz: "Recebe por este sinal o dom do Espírito Santo.
" Ao mesmo tempo unge a fronte do confirmando com o santo crisma, marcando-o assim com o sinal do Espírito Santo, a fim de que se conheça a quem pertence, do mesmo modo como se conheciam os escravos com a marca do seu amo. Os confirmandos renovam as suas promessas baptismais e recitam a profissão de fé da Igreja.

In "Paroquias de Portugal"

sábado, 24 de outubro de 2009

Os sete Sacramentos da Igreja: O BAPTISMO




O Baptismo

A pregação de São Pedro em Jerusalém, no dia de Pentecostes, chega ao coração de muitos ouvintes. Perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Que devemos fazer?" E São Pedro responde: "Arrependei-vos e cada um de vós seja baptizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados; depois recebereis do Pai o dom do Espírito Santo" (Act 2,37-38). Mas a nova comunidade de Deus, a Igreja, não cresce apenas entre os judeus.

Nos Actos dos Apóstolos (8,26-40), São Lucas narra a história de Filipe, um dos sete diáconos. Inspirado por Deus, vai pela estrada que conduz a Gaza, encontra um homem importante vindo da Etiópia, que regressa a casa depois de ter ido rezar ao templo de Jerusalém. Nesse momento lê a profecia de Isaías. Filipe ouve o que este estrangeiro lê e pergunta-lhe: "Compreendes o que estás a ler? - "E como poderei eu compreender, diz ele, se ninguém mo explica?" Filipe explica-lhe, então, como a palavra do profeta se realiza em Jesus Cristo: Ele quis reconciliar os homens com Deus, mas foi rejeitado. Aceitou o sofrimento; não Se defendeu contra a morte na cruz. Foi morto como um cordeiro levado ao sacrifício. Mas Deus ressuscitou-O. Ele está vivo e nós somos testemunhas. Ele é o Salvador e Redentor. Aquele que acredita que Jesus é o Messias, o Senhor, e se faz baptizar, torna-se um homem novo, um cristão.

Mais adiante chegam a um lugar onde havia uma fonte de água. O etíope pergunta: "Aqui há água. Que é que impede que eu seja baptizado?" Descem os dois à água e Filipe baptiza-o: "Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". Este homem foi o primeiro cristão de África.


O Baptismo é o sacramento comum a todos os cristãos. A Igreja administra-o segundo a missão que o Senhor lhe confiou: "De todos os povos fazei discípulos, baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo." (Mt 28,19).

O Baptismo estabelece uma relação pessoal com Jesus. Significa também a inserção na comunidade dos fiéis, a Igreja. Realiza o perdão dos pecados e marca o início duma nova vida como irmão ou irmã de Jesus Cristo, filho ou filha de Deus. Os baptizados rezam: "Pai nosso que estais nos céus".

O Baptismo é um começo, primícias de Deus que é preciso fazer frutificar ao longo de toda a vida: "Sepultados com Cristo no Baptismo, estais também ressuscitados com Ele, porque acreditastes na força de Deus que O ressuscitou dos mortos" (Cl 2,12).
Qualquer pessoa pode receber o Baptismo e pode administrá-lo - ainda que ela própria não esteja baptizada - desde que o faça com a intenção da Igreja. O Baptismo é válido para sempre. Não é possível anulá-lo. Nenhum pecado suprime a aliança selada pelo Baptismo.

As pessoas que se fazem baptizarem em idade adulta passam por uma fase de aprendizagem da fé. Incorporam-se na Igreja de forma orgânica. Quando os pais e padrinhos trazem uma criança junto à água do Baptismo, querem transmitir-lhe não apenas a vida mas também a fé, e prometem conduzir e acompanhar essa criança no caminho da fé.


Durante a Vigília Pascal, os fiéis - adultos e crianças - renovam as promessas baptismais.

Durante a Vigília Pascal, a água baptismal é consagrada:
Olhai agora,
Senhor, para a vossa Igreja
e dignai-Vos abrir para ela a fonte do Baptismo.
Receba esta água, pelo Espírito Santo,
a graça do vosso Filho Unigénito,
para que o homem, criado à vossa imagem,
no sacramento do Baptismo seja
purificado das velhas impurezas
e ressuscite homem novo pela água e pelo
Espírito Santo.


O Baptismo significa "mergulhar na água", elemento da vida.
Quando uma pessoa não baptizada dá a sua vida por Jesus Cristo (martírio), recebe o "baptismo de sangue". Falamos também de "baptismo de desejo" quando os não baptizados que praticam o bem, se comprometem pelo próximo e deste modo - às vezes sem o saberem - seguem a Cristo. Quanto às crianças que morrem sem Baptismo, acreditamos que a misericórdia de Deus as acolhe.

O Baptismo administra-se do seguinte modo: o celebrante derrama água três vezes sobre a cabeça do baptizando enquanto diz: "Eu te baptizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo".


In "Paroquias de Portugal"

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Os sete Sacramentos da Igreja




A Igreja celebra - como legado sagrado do seu Senhor - sete sacramentos. Estes são ordenados à vida e à fé de cada pessoa. Neles e através deles, Jesus oferece-Se aos homens. Por este dom gratuito, o homem pode estar seguro da sua fé e da sua esperança, do seu acto de amar e ser amado.

Administrar os sacramentos não é unicamente falar da pertença a Deus e da redenção. Os sacramentos são disso sinais efectivos e transmitem verdadeiramente essa pertença a Deus e essa redenção.

Sim, da sua plenitude todos nós recebemos, graça sobre graça. São João 1,16

Os sacramentos são sinais da salvação que Jesus instituiu na sua igreja. Penhor da sua existência na e com a Igreja. São sete os sacramentos:

1. Baptismo - O Baptismo é o fundamento da nossa entrada na Igreja de Jesus Cristo no começo da vida.

2. Confirmação - Pela Confirmação, os jovens são fortalecidos e santificados pelo dom do Espírito.

3. Eucaristia - A Eucaristia concede aos fiéis a participação na vida do seu Senhor e faz deles uma comunidade.

4. Penitência e Reconciliação - O sacramento oferece ao pecador reconciliação e perdão.

5. Unção - O doente recebe da unção esperança e consolação.

6. Ordem - No sacramento da Ordem, confere-se aos diáconos, sacerdotes e bispos, um serviço particular na Igreja.

7. Matrimónio - No sacramento do Matrimónio, os esposos prometem mutuamente amor e fidelidade; a comunidade que eles formam é imagem da comunhão dos crentes instituída por Deus.

Os Sacramentos são sinais da salvação que Jesus instituiu na sua igreja. Penhor da sua existência na e com a Igreja. São os sinais visíveis da realidade invisível da salvação. Porque são dom de Deus realizam o que significam.

Nota: "A santa mãe Igreja instituiu também os sacramentais. Estes são, à imitação dos sacramentos, sinais sagrados que significam realidades, sobretudo de ordem espiritual, e se obtêm pela oração da Igreja. Por meio deles dispõem-se os homens para a recepção do principal efeito dos sacramentos e santificam as várias circunstâncias da vida" (Concílio Vaticano li, Sacrosanctum Concilium 60). A Igreja institui os sacramentais para santificar certos ministérios, certas circunstâncias da vida cristã, assim como o uso de certos objectos. Para isso pronuncia-se uma oração, frequentemente acompanhada dum sinal particular (por exemplo: a imposição das mãos, o sinal da cruz, a aspersão de água benta. Dizemos "consagração" quando se trata de uma pessoa (por exemplo, a abadessa dum mosteiro) ou quando um objecto (altar, igreja, sino) é destinado exclusivamente ao uso litúrgico. Diz-se "benção" quando os homens (crianças, viajantes, peregrinos) ou coisas (casas, alimentos, automóvel, animais) são confiados à protecção de Deus.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Para interiorizar...

"Quer a nossa oração seja feita na igreja, em casa, durante uma viagem, no campo ou pelos caminhos... em toda a parte está Deus e aí vê e escuta as nossas súplicas, os nossos louvoures e agradecimentos."

Irmã Lúcia

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Breves "pensamentos para cada dia do ano"



O livro "NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS" do padre Vasco Pinto de Magalhães, leva-nos 365 vezes por ano a "não perguntar porquê, mas para quê".


Hoje dia 21 de Outubro:


"Alegrar-se com o bem dos outros é um princípio de felicidade em que nos temos de educar. Incomoda um mundo de "bota-abaixo", que não sabe ver nem alegrar-se com o bem alheio.
É já grande coisa entristecer-se e doer-se com o sofrimento do amigo, e quase todos somos capazes disso. Outra coisa é alegrar-se com o bem do próximo - isso é grandeza de alma!"

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Adoração ao Santíssimo Sacramento


O que fazes do teu tempo?
Fala de Jesus!
Não te cales!





Igreja de Santa Maria, Beja - Outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Terço Missionário






O terço Missionário, tal como é, foi fruto da inspiração do Bispo Fulton Sheen, durante a época em que era Director Nacional das Pontifícias Obras Missionárias, nos Estados Unidos.

Nesse tempo teve a ideia de associar as 5 dezenas do terço tradicional aos 5 continentes através de cores, escolhendo então uma cor diferente para cada continente.

A originalidade do Terço Missionário está no encontro de todos os povos, raças e culturas através da oração:


Na cor Verde, reza-se pela África, cor que recorda as suas imensas florestas verdes, os seus conflitos, violências e sofrimentos.

Na cor Vermelha, reza-se pela América, cor ligada ao tom da pele dos seus primeiros habitantes, os índios ou "peles vermelhas”, e pela cor da terra vermelha devido ao sangue derramado por estes povos na época das conquistas, pelos mártires de ontem e de hoje.

Na cor Branco, reza-se pela Europa, cor ligada às raças brancas, e ao Papa, Mensageiro da Paz e grande missionário do mundo.

Na cor Azul, reza-se pela Oceânia, cor que lembra a sua formação e as inúmeras ilhas espalhadas e cercadas pelas águas azuis do Oceano Pacífico.

Na cor Amarela, reza-se pela Ásia, lembrando as raças amarelas, terra do sol nascente, berço das antigas civilizações, culturas e religiões.



Antes de começar a rezar o terço, faz-se um OFERECIMENTO. Em cada mistério, rezamos pelas pessoas e missionários que vivem no continente que cada cor representa. Desta forma, ao rezar cada dezena, pede-se por todos os povos que vivem naquela região
Depois dos cinco mistérios, fazemos um AGRADECIMENTO a Jesus e a Maria por ouvir os nossos pedidos e por realizá-los.
As três Ave-Marias finais podem ser oferecidas pelos missionários espalhados pelo mundo.


As cinco cores do terço missionário simbolizam os cinco continentes onde os missionários estão anunciando a Boa Nova da salvação.

Rezar o terço missionário é dar à oração um sentido católico, pois rezamos por todas as pessoas, sem distinção.


domingo, 18 de outubro de 2009

sábado, 17 de outubro de 2009

Santo Inácio de Antioquia



Inácio(67-110 D.C) foi bispo da cidade de Antioquia e discípulo do apostolo São João.Também conheceu São Paulo e foi sucessor do apostolo São Pedro na Igreja em Antioquia fundada pelo próprio São Pedro.

Santo Inácio de Antioquia sempre trabalhou para a unificação da Igreja enfrentando heresias como o docetismo,que negava que Jesus era Deus e homem. Além disso,Inácio de Antioquia foi um defensor do Dogma da Imaculada Conceição, como veremos neste trecho de uma das cartas escritas por ele:

"E permaneceram ocultos ao príncipe desse mundo(o diabo) a virgindade de Maria e seu parto,bem como a morte do Senhor: três mistérios de clamor, realizados no silêncio de Deus".
Santo Inácio de Antioquia (carta aos efésios pg 644)

Os discípulos de Jesus Cristo antes eram chamados de Seguidores da Luz, e logo Nazarenos, mas foi em Antioquia que a denominação de Cristão surgiu, isso na época de Inácio.

Santo Inácio de Antioquia foi preso e condenado à morte no Coliseu em Roma, por ordem do imperador Trajano. Inácio foi devorado por leões e daí surgiu a sua frase mais heroíca: "Eu sou o trigo de Cristo moído na boca das feras".


Santo Inácio de Antioquia, rogai por nós !

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Recordar novamente: "OS DEZ MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS"




Primeiro Mandamento - AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS:

Por este mandamento ficamos obrigados a guardar a fé, defendê-la e testemunhá-la por palavras e obras. Devemos prestar culto a Deus, colocando todas as coisas sagradas acima de todas as outras afastando-nos de toda idolatria, superstição, falsas crenças e tudo o que mais nos afasta de Deus. Devemos procurar o Reino de Deus em primeiro lugar na Fé, na Esperança e na Caridade, tomando o cuidado de nunca colocar Deus em segundo plano nas nossas acções.


Segundo Mandamento - NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO:

Por este mandamento estamos obrigados a tratar com respeito o Santo Nome de Deus, evitar tratá-lo com desrespeito ou brincadeiras, não fazer falsos juramentos, não blasfemar e nunca amaldiçoar o próximo ou nenhuma das criaturas de Deus. Se levarmos em conta que Deus ama tudo compreenderemos que é uma desonra para Ele, amaldiçoar qualquer uma das suas criaturas, mesmo que não sejam seres humanos.


Terceiro Mandamento - GUARDAR DOMINGOS E FESTAS:

Por este mandamento ficamos obrigados a participar das missas dominicais e nas dos dias santos de guarda durante o ano, mesmo que estes caiam em dias de semana como o Natal, Solenidade de Maria, Mãe de Deus (1º de Janeiro), Corpus Christi e Imaculada Conceição (8 de Dezembro).
Santificar o dia do Senhor inclui o repouso semanal devendo trabalhar apenas aquelas pessoas cujos serviços são essenciais. No dia do Senhor o cristão deve-se abster de trabalhos desnecessários.
Só se pode perder uma missa por um motivo muito grave como estar doente, estar a sozinho a cuidar de um doente, estar muito longe da Igreja mais próxima e não haver meios de locomoção.
No Antigo Testamento os judeus guardam o sábado como o dia do Senhor. Com o Cristianismo, a Igreja adoptou o domingo, primeiro dia da semana e dia que marca a ressurreição de Jesus.


Quarto Mandamento - HONRAR PAI E MÃE:

Por este mandamento ficamos obrigados a uma longa lista de deveres para com os nossos pais, amando-os, respeitando-lhes e dando-lhes a assistência devida quando estiverem já idosos não os abandonando.
Se já tiverem falecido é dever recordá-los nas nossas orações e nas missas, oferecendo sempre que possível uma missa pelo descanso das suas almas.
A obediência aos superiores e autoridades faz parte deste mandamento uma vez que a pátria é uma família em maior escala e toda a autoridade procede da autoridade divina (Jo 19,11).


Quinto Mandamento - NÃO MATAR:

A vida é um dom de Deus. Por isso é grave o pecado do homicídio e do suicídio.

Há ainda os casos em que se peca contra este mandamento sem que se mate alguém. Por exemplo o caso de alguém bêbado que dirige um carro colocando em risco a vida dos outros e a sua própria.
Também atitudes de caluniar ou difamar os outros atentam contra este mandamento pois não se mata uma pessoa com armas mas com atitudes.
Não se deve, também participar ou torcer por desportos violentos onde a vida dos participantes é posta em risco.


Sexto Mandamento - NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE:

Este mandamento nos manda guardar a pureza do corpo e alma. A Castidade é a virtude que regula o uso do sexo dentro do Matrimónio, dentro dos fins estabelecidos por Deus que é a procriação e perpetuação da espécie humana fora dele, por isso é antinatural a relação fora do matrimónio, porque estão desviadas de seus objectivos.


Sétimo Mandamento - NÃO FURTAR:

Este mandamento exige que pratiquemos a virtude da justiça que obriga a dar a cada um o que lhe é devido. Assim podemos enumerar uma serie de pecados contra este mandamento como o roubo, a fraude, aceitar ou comprar bens roubados, pedir emprestado e não devolver, não cumprir contratos, enganar preços, pesos, e medidas, aceitar subornos e praticar extorsões. Este mandamento obriga-nos à restituição do bem roubado ou fraudado. Não basta penitenciar-se, mas é preciso, de alguma forma, restituir ao dono aquilo que foi roubado.


Oitavo Mandamento - NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO:

Este mandamento proíbe explicitamente o pecado da calúnia que prejudica a reputação do próximo mentindo sobre ele. Também a difamação. Além da calunia e da difamação há outros pecados como por exemplo, escutar com agrado alguém a caluniar ou a difamar uma pessoa, fazer intrigas, revelar segredos que nos foram confiados, ouvir conversas atrás das portas, ouvir conversas dos outros ao telefone ou noutro lugar, etc.


Nono Mandamento- NÃO DESEJAR A MULHER DO PROXIMO:

Neste Mandamento Deus revela-nos a importância de preservar a indissolubilidade do matrimónio.
Quando um dos cônjuges sente o desejo de dividir com uma terceira pessoa o amor que o une ao outro cônjuge e que exige total exclusividade, inicia-se a desestruturação da família.

O amor de Deus liberta-nos das tentações, fortalecendo-nos, para que vivamos uma vida de castidade e fidelidade. “Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além de vossas forças, mas com a tentação ele vos dará meios de suportá-la e sairdes dela” (1Cor 10, 13).


Décimo Mandamento - NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS:

O não cumprimento deste mandamento tem as suas raízes na ambição da riqueza e do poder, originando sentimentos mesquinhos como o da inveja e do egoísmo, que prejudicam não só o outro como a própria pessoa e são totalmente contrários aos ensinamentos de Deus. “A raiz de todos os males é a cobiça do dinheiro. Por se terem deixado levar por ela, muitos se extraviam da fé e se atormentam a si mesmos com muitos sofrimentos” (1Tm 6, 10).

Texto retirado da blogosfera



Estes dez mandamentos resumem-se em dois que são:

Amar a Deus sobre todas as coisas
E ao próximo como a nós mesmos.


«Mestre, que devo fazer de bom para alcançar a vida eterna?» (Mt 19,16)

Ao jovem que lhe faz esta pergunta, Jesus responde:


«Se queres entrar na vida, observa os mandamentos»,

e acrescenta:

«Vem e segue-me» (Mt 19,16-21).

Seguir Jesus implica observar os mandamentos. A Lei não é abolida, mas o homem é convidado a encontrá-la na pessoa do divino Mestre, que em si mesmo a cumpre perfeitamente, lhe revela o pleno significado e atesta a sua perenidade.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Santa Teresa de Ávila (Santa Teresa de Jesus)



Teresa Sanchez Cepeda Davila y Ahumada nasceu em Ávila, Castela, em 28 de Março de 1515.

Era a terceira filha do casal Alonso Sanchez Cepeda e Beatriz Davila y Ahumada, que faleceu quando Teresa tinha catorze anos. Depois de sua morte e do casamento de sua irmã mais velha, Teresa foi enviada para estudar com as freiras agostinianas de Ávila, mas saiu após dezoito meses por ter adoecido.

Durante alguns anos, permaneceu em companhia do seu pai e de outros parentes, principalmente de um tio que lhe apresentou as Cartas de São Jerónimo, que fizeram com que ela decidisse adoptar a vida religiosa, não por ser atraída por ela, mas por um desejo de escolher um caminho seguro. Seu pai não lhe deu autorização e por isso ela fugiu de casa em Novembro de 1535, para entrar no Convento Carmelita da Encarnação de Ávila, que então tinha 140 freiras.

No ano seguinte a quando da sua profissão de fé, ficou gravemente doente. Teresa passou por tratamentos muito precários e teve uma recuperação parcial graças à intercessão de São José, mas a sua saúde desde então ficou abalada.
Durante esses anos de sofrimento ela começou a prática da oração mental, mas, temendo que suas conversas interiores não agradassem a Deus, parou até entrar em contacto com Dominicanos e Jesuítas.

Neste período, Deus começou a visitá-la em visões, manifestações nas quais os sentidos exteriores não são afectados, pois as coisas vistas e ouvidas são impressas directamente na mente. Nessas conversas, Ele deu a Teresa força, reprimiu-a por sua falta de fé e a consolou nas tribulações.
Incapaz de conciliar essas graças com as suas imperfeições, que ela encarava como faltas graves, recorreu não apenas aos melhores confessores da época como a leigos que, sem entender que ela exagerava no peso de seus pecados, acreditavam que essas manifestações eram trabalho do demónio. Quanto mais empenho ela demonstrava em resistir aos pecados, mais fortemente Deus trabalhava em sua alma.
Toda a cidade de Ávila tomou conhecimentos das visões da freira. São Francisco Bórgia e São Pedro de Alcântara, e posteriormente Dominicanos (particularmente Pedro Abañez e Domingo Bañez), Jesuítas e outros padres foram capazes de discernir o trabalho de Deus e guiaram-na num caminho seguro.

Seus escritos espirituais contidos em "Livro da Vida", "Relações" e "Castelo Interior" formam umas das mais extraordinárias biografias espirituais, comparáveis apenas às "Confissões" de Santo Agostinho.
Nesta época aconteceram manifestações extraordinárias como a transverberação de seu coração e o casamento místico. Uma visão do lugar destinado a ela no inferno fez com que ela procurasse uma vida ainda mais perfeita.

Depois de muitas dificuldades e oposições, em 24 de Agosto de 1562, funda o convento das Carmelitas Descalças da Regra Primitiva de São José em Ávila e, seis meses mais tarde, consegue permissão para se mudar para lá.
Quatro anos depois, recebe a visita do General das Carmelitas, João Baptista Rubeo, que não apenas aprovou o convento como ainda garantiu a fundação de outros conventos de frades e de freiras. Rapidamente instalou as suas freiras em Medina del Campo (1567), Malagon e Valladolid (1568), Toledo e Pastrana (1569), Salamanca (1570), Alba de Tormes (1571), Segovia (1574), Veas e Sevilha (1575), e Caravaca (1576).

No "Livro das Fundações" conta a história desses conventos, quase todos criados apesar da violenta oposição. Em toda a parte Tersa encontrava almas generosas para abraçar as austeridades da regra primitiva do Carmelo. Com a ajuda de António de Heredia, prior de Medina, e São João da Cruz, fez a sua reforma entre os frades em 28 de Novembro de 1568, iniciando pelos conventos de Duruelo (1568), Pastrana (1569), Mancera, e Alcalá de Henares (1570).

Uma nova época começou com a entrada na religião de Jerónimo Graciano, que recebeu do núncio a autorização de visitante Apostólico das freiras e frades Carmelitas da antiga observância na Andaluzia e se considerava em posição de anular as várias restrições.
Com o falecimento do núncio e a chegada de seu sucessor uma tempestade se abateu sobre Santa Teresa e o seu trabalho, durando quatro anos e ameaçando aniquilar a reforma. Os incidentes desta perseguição são explicitados nas suas cartas.
As dificuldades finalmente passaram e a província das Carmelitas Descalças, com o apoio de Felipe II, foi aprovada e canonicamente estabelecida em 22 de Junho de 1580.

Santa Teresa, idosa e doente, fez mais fundações em Villanueva de la Jara e Palencia (1580), Soria (1581), Granada (com sua assistente a Venerável Ana de Jesus) e em Burgos (1582). Saiu de Burgos no final de Julho e, parando em Valência, Valladolid, e Medina del Campo, chegou em Alba de Torres em Setembro, sofrendo intensamente.
Ficou acamada e faleceu em 4 de Outubro de 1542 (por causa das reformas no calendário, considera-se a data de sua morte 15 de Outubro).

Depois de muitos anos o seu corpo foi transladado para Ávila, e posteriormente reconduzido para Alba, onde se preserva incorrupto. Também o seu coração, com as marcas da Transverberação, está exposto para adoração dos fiéis.

Teresa foi beatificada em 1614 pelo Papa Paulo V e canonizada em 1622 por Gregório XV, com comemoração em 15 de Outubro.
Em 27 de Setembro de 1970, foi proclamada Doutora da Igreja pelo Papa João Paulo II.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Adorações ao Santíssimo Sacramento - Calendário 2009/2010


A FISFA - Fraternidade dos Irmãozinhos de S. Francisco de Assis, já tornou público o calendário das Adorações ao Santíssimo Sacramento para o próximo ano pastoral. Todas as Adorações têm inicio pelas 21h00, nas seguintes datas e locais:


Dia 17 de Outubro de 2009 - Igreja da Santa Maria (Beja)
Dia 14 de Novembro de 2009 - Igreja do Alvito (Alvito)
Dia 12 de Dezembro de 2009 - Igreja da Santa Maria (Beja)

Dia 16 de Janeiro de 2010 - Igreja de Santa Maria (Beja)
Dia 13 de Fevereiro de 2010 - Vila de Selmes (Selmes)
Dia 13 de Março de 2010 - Igreja da Santa Maria (Beja)

Dia 08 de Maio de 2010 - Igreja de S. João Baptista (Coruche - Peregrinos a pé)
Dia 19 de Junho de 2010 - Igreja de Vila de Frades (Vidigueira)

Dia 9 de Outubro de 2010 - Igreja de Santa Maria(Beja)

Nota: Durante os próximos meses as Adorações em Beja passam a realizar-se na Igreja de Santa Maria e não na Sé, por esta se encontrar em obras de restauro.


Marcamos encontro no próximo Sábado, dia 17 de Outubro, pelas 21h00m, na Igreja de Santa Maria em Beja.



Jesus, por nosso Amor, estais aqui.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Milagre do Sol



Cova da Iria, 13 de Outubro de 1917





segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil



Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora da Conceição Aparecida, é a Virgem Padroeira do Brasil.
O seu santuário localiza-se em Aparecida, no estado de São Paulo, e a sua festa é comemorada, anualmente, a 12 de Outubro.

A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (actual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.

Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de Outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço e, animados pelo acontecido, lançaram novamente as redes com tanto êxito que obtiveram copiosa pesca.

Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Felipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar.
A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem.
A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório, que logo se mostrou pequeno.
Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de Julho de 1745. Diante do aumento no número de fiéis, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior - a actual Basílica Velha.

Em 6 de Novembro de 1888, a Princesa Isabel visitou pela segunda vez à basílica e ofertou à santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul.
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

A 8 de Setembro de 1904, a imagem foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República e numeroso povo.
Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.

No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de Setembro de 1909 e recebendo os ossos de São Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.
Quase vinte anos depois, a 17 de Dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, Nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial, por determinação do Papa Pio XI.

Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, reconhecendo a importância da santa devoção.

Em 4 de Julho de 1980 o Papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus.

No mês de Maio de 2004 o Papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil.

"O 13.º Dia", o filme





O milagre do sol e as aparições de Fátima em 1917 são recriados com efeitos especiais digitais no filme britânico "O 13º Dia", que estreia a 13 de Outubro, em Portugal e nos Estados Unidos.

O filme de produção independente é baseado na história das aparições de Nossa Senhora em Fátima, com especial destaque para o dia 13 de Outubro de 1917.

De acordo com os directores Ian e Dominic Higgins, a recriação destes dois episódios foi o maior desafio da produção.

O filme teve como ponto partida as memórias de Irmã Lúcia e de testemunhas. "O 13º Dia" apresenta a história dos três pastorinhos (Lúcia, Jacinta e Francisco) de Fátima, que presenciaram seis aparições da Virgem Maria no céu, entre maio e outubro de 1917.
No dia 13 de Outubro de 1917, milhares de pessoas se deslocaram à Cova da Iria, em Fátima, para assistir à aparição de Maria anunciada pelos pastorinhos e muitos garantiram ter visto o sol se mexer.

Outro desafio foi criar a imagem da Nossa Senhora, que muitos cineastas optaram por não representar ou cobrir o rosto com uma luz. "Nós queríamos mostrar Maria porque Lúcia a descreve e pensamos que isso seria um desafio", acrescentou Ian Higgins.

O filme usa predominantemente imagens em preto e branco e o colorido é usado apenas durante as cenas das aparições e do episódio do sol. "Pensamos que tínhamos de filmar em preto e branco e tratar a cor como um dom quase precioso", justificou o diretor Dominic.

Após a pré-estreia em que assistiram os responsáveis do Santuário, a instituição reconhece neste filme “um grande valor”. "É um filme intenso e de sensibilidade apurada. Revela pesquisa, dedicação e está bem construído", declararam.

Apesar de ser uma ficção encomendada pelo produtor executivo Leo Hughes, um fervoroso católico, Ian Higgins também ressalta que mesmo os não católicos vão apreciar a obra: "Mesmo quem não seja religioso poderá retirar algo, porque a mensagem é universal", garante Ian, que confessou estar ansioso por assistir à reação do público português.

Produzido pela “13th Day Films Ltd”, "O 13º Dia" foi filmado em Portugal e na Inglaterra e produzido por Natasha Howes. O elenco é britânico e os três pastorinhos são representados por crianças portuguesas.

O lançamento do trabalho que se prolongou por cinco anos será no anfiteatro do Centro Pastoral Paulo VI, amanhã dia 13, pelas 21h00m, com entrada gratuita.

domingo, 11 de outubro de 2009

XXVIII Domingo do Tempo Comum



LEITURA I Sab 7, 7-11
«Considerei a riqueza como nada, em comparação com a sabedoria»

A sabedoria é um dos temas mais queridos de certas épocas e de certos povos, como o era na época em que foi escrito o livro donde é tirada esta leitura. A sabedoria é, na Sagrada Escritura, um dom de Deus, que leva o homem a saber apreciar e interpretar a vida e os acontecimentos segundo o pensamento e os critérios de Deus, que Ele mesmo nos revela. É esta sabedoria que nos há-de levar a compreender as palavras de Jesus que vamos depois escutar no Evangelho.


Leitura do Livro da Sabedoria
Orei e foi-me dada a prudência; implorei e veio a mim o espírito de sabedoria. Preferi-a aos ceptros e aos tronos e, em sua comparação, considerei a riqueza como nada. Não a equiparei à pedra mais preciosa, pois todo o ouro, à vista dela, não passa de um pouco de areia e, comparada com ela, a prata é considera¬da como lodo. Amei-a mais do que a saúde e a beleza e decidi tê-la como luz, porque o seu brilho jamais se extingue. Com ela me vieram todos os bens e, pelas suas mãos, riquezas inume¬ráveis.
Palavra do Senhor.


LEITURA II Hebr 4, 12-13
«A palavra de Deus é capaz de discernir os pensamentos
e intenções do coração»

Esta leitura faz a apresentação de certos aspectos da Palavra de Deus. Ela é palavra eficaz: realiza sempre aquilo que diz. Ela não é apenas um som que se ouve: ela penetra até ao mais fundo do coração, e só ela é capaz de pôr o homem, no seu íntimo, diante da verdade total. Ela tudo ilumina e não deixa que haja esconderijos nem disfarces; ela é como o olhar de Deus: tudo penetra e tudo ilumina.


Leitura da Epístola aos Hebreus
A palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante que uma espada de dois gumes: ela penetra até ao ponto de divisão da alma e do espírito, das articulações e medulas, e é capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração. Não há criatura que possa fugir à sua presença: tudo está patente e descoberto a seus olhos. É a ela que devemos prestar contas.
Palavra do Senhor.


Evangelho Mc 10, 17-30

«Vende o que tens e segue-Me»

A vida segundo o Evangelho não é um negócio, não se lhe deitam cálculos como quem olha para a sua conta no banco. É antes a resposta de fé à Palavra de Deus. E um dos obstáculos que mais frequentemente impede de compreender e responder prontamente à Palavra de Deus são os bens da terra. Só a sabedoria de Deus nos poderá trazer a luz necessária para aceitarmos, com fé e esperança, a palavra do Senhor, que é a palavra da salvação.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, ia Jesus pôr-Se a caminho, quando um homem se aproximou correndo, ajoelhou diante d’Ele e perguntou- Lhe: «Bom Mestre, que hei-de fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus respondeu: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Tu sabes os mandamentos: Não mates; não cometas adultério; não roubes; não levantes falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe’». O homem disse a Jesus: «Mestre, tudo isso tenho eu cumprido desde a juventude». Jesus olhou para ele com simpatia e respondeu: «Falta-te uma coisa: vai vender o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me». Ouvindo estas palavras, anuviou-se-lhe o semblante e retirou-se pesaroso, porque era muito rico. Então Jesus, olhando à sua volta, disse aos discípulos: «Como será difícil para os que têm riquezas entrar no reino de Deus!». Os discípulos ficaram admirados com estas palavras. Mas Jesus afirmou-lhes de novo: «Meus filhos, como é difícil entrar no reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus». Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode então salvar-se?». Fitando neles os olhos, Jesus respondeu: «Aos homens é impossível, mas não a Deus, porque a Deus tudo é possível». Pedro começou a dizer-Lhe: «Vê como nós deixámos tudo para Te seguir». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras, por minha causa e por causa do Evangelho, receberá cem vezes mais, já neste mundo, em casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, juntamente com perseguições, e, no mundo futuro, a vida eterna».
Palavra da salvação.







O calculismo comercial não pode ter lugar na nossa adesão a Cristo. O exemplo do jovem rico devia ser suficiente para nos tornar disponíveis a, interiormente, acolhermos a mensagem de Jesus. No Antigo Testamento, Salomão é um desses modelos de oração e escuta, ao implorar do Senhor a verdadeira sabedoria, preferindo-a ao ouro e à prata, no sentido de alcançar uma visão autêntica das realidades temporais. Só assim deixamos que a Palavra de Deus viva nas nossas vidas, provocando um sério exame de consciência em cada um de nós, como nos explica a Carta aos Hebreus. Que o Senhor nos ensine os Seus caminhos, a Sua opção pelo pobre; que a todos faça caminhar com rectidão e lealdade; que cada um de nós acolha o convite de Jesus seguindo-O liberto de tudo o resto.

sábado, 10 de outubro de 2009

TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA




Oração Inicial:

Pai-Nosso...
Ave-Maria...
Creio...

Nas contas do Pai-Nosso, reza-se:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas das Ave-Marias, reza-se:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. (10 vezes)

Ao final do terço, reza-se:

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.




Este terço foi ensinado durante uma visão que Irmã Faustina teve em 13 de Setembro de 1935:

"Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus... a ponto de atingir a terra ... Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição..."

No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou essa oração nas contas do rosário.

Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina:
"Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida. Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de precedência. Disse que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame..."


"....Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes,
Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante,
não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Barack Obama é o "Nobel da Paz" de 2009




O Presidente dos Estados Unidos Barack Obama é o galardoado com o Nobel da Paz de 2009, segundo foi anunciado pelo comité do Prémio Nobel.

A decisão da organização visa distinguir o «extraordinário esforço» de Obama no «fortalecimento da diplomacia» e para a cooperação internacional, refere a nota divulgada em Estocolmo.

O presidente norte-americano não constava da lista de possíveis laureados.

O presidente dos Estados Unidos, de 47 anos, receberá em mãos o Prémio Nobel da Paz a 10 de Dezembro na capital norueguesa.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O TERÇO DO ROSÁRIO


O terço é certamente a prática de piedade que mais agrada a Nossa Senhora.
O Terço é uma oração mariana que tem cristo como centro, para o qual tudo se dirige.

Rezar o Terço é fazer o caminho de Jesus, guiado pela mão carinhosa de Maria. Rezar o Terço é como fazer comunhão, é alimentar-se da força que é o próprio Jesus.

Em cada uma das seis aparições, Nossa Senhora de Fátima pediu para se rezar o terço:
Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra. (
13 de Maio)
Quero que rezeis o terço todos os dias.
(13 de Junho)
Quero que continuem a rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz no mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer. (13 de Julho)
Quero que continueis a rezar o terço todos os dias. (19 de Agosto)
Continuem a rezar o etrço, para alcançarem o fim da guerra.
(13 de Setembro)Sou a Senhora do Rosário. Quero que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. (13 de outubro)



"O Rosário, lentamente recitado e meditado – em família, em comunidade, pessoalmente – vos fará penetrar, pouco a pouco, nos sentimentos de Jesus Cristo e de sua Mãe, evocando todos os acontecimentos que são a chave de nossa salvação. TOMAI COM CONFIANÇA, ENTRE AS MÃOS, O ROSÁRIO”.
João Paulo II.


COMO REZAR O TERÇO DO ROSÁRIO


Para recitar o terço do Rosário com verdadeiro proveito deve-se estar em estado de graça ou pelo menos ter a firme resolução de renunciar o pecado mortal.



1. Segurando o Crucifixo, fazer o Sinal da Cruz e em seguida rezar o Credo.
2. Na primeira conta grande, recitar um Pai Nosso.
3. Em cada uma das três contas pequenas, recitar um Ave Maria.
4. Recitar um Glória antes da seguinte conta grande.
5. Anunciar o primeiro Mistério do Rosário do dia e recitar um Pai Nosso na seguinte conta grande.
6. Em cada uma das dez seguintes contas pequenas (uma dezena) recitar um Ave Maria enquanto se faz uma reflexão sobre o mistério.
7. Recitar um Glória depois das dez Ave Marias. Também se pode rezar a oração de Fátima.
8. Cada uma das seguintes dezenas é recitada da mesma forma: anunciando o correspondente mistério, recitando um Pai Nosso, dez Ave Marias e um Glória enquanto se medita o mistério.
9. Ao se terminar o quinto mistério o Rosário costuma ser concluído com a oração da Salve Rainha.


ORAÇÕES DO SANTO ROSÁRIO - O Terço









Sinal da cruz: Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Oferecimento do Terço: Divino Jesus, nós Vos oferecemos este terço que vamos rezar, meditando nos mistérios da Vossa Redenção. Concedei-nos, por intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, as virtudes que nos são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências desta santa devoção.

Creio em Deus: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Pai-Nosso: Pai-Nosso que estais nos céus, santificado seja vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave Maria: Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Glória ao Pai: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém

Jaculatória: Óh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.

Agradecimento do Terço: Infinitas graças vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos agora e para sempre tomar-nos debaixo de vosso poderoso amparo e para mais nos obrigar vos saudamos com uma Salve Rainha….

Salve Rainha: Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém

Rogai por nós Santa Mãe de Deus para que sejamos dignos das promessas de Cristo! Amem.

Caminhar do Sul no Mundo