sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Recordar novamente: "OS DEZ MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS"




Primeiro Mandamento - AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS:

Por este mandamento ficamos obrigados a guardar a fé, defendê-la e testemunhá-la por palavras e obras. Devemos prestar culto a Deus, colocando todas as coisas sagradas acima de todas as outras afastando-nos de toda idolatria, superstição, falsas crenças e tudo o que mais nos afasta de Deus. Devemos procurar o Reino de Deus em primeiro lugar na Fé, na Esperança e na Caridade, tomando o cuidado de nunca colocar Deus em segundo plano nas nossas acções.


Segundo Mandamento - NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO:

Por este mandamento estamos obrigados a tratar com respeito o Santo Nome de Deus, evitar tratá-lo com desrespeito ou brincadeiras, não fazer falsos juramentos, não blasfemar e nunca amaldiçoar o próximo ou nenhuma das criaturas de Deus. Se levarmos em conta que Deus ama tudo compreenderemos que é uma desonra para Ele, amaldiçoar qualquer uma das suas criaturas, mesmo que não sejam seres humanos.


Terceiro Mandamento - GUARDAR DOMINGOS E FESTAS:

Por este mandamento ficamos obrigados a participar das missas dominicais e nas dos dias santos de guarda durante o ano, mesmo que estes caiam em dias de semana como o Natal, Solenidade de Maria, Mãe de Deus (1º de Janeiro), Corpus Christi e Imaculada Conceição (8 de Dezembro).
Santificar o dia do Senhor inclui o repouso semanal devendo trabalhar apenas aquelas pessoas cujos serviços são essenciais. No dia do Senhor o cristão deve-se abster de trabalhos desnecessários.
Só se pode perder uma missa por um motivo muito grave como estar doente, estar a sozinho a cuidar de um doente, estar muito longe da Igreja mais próxima e não haver meios de locomoção.
No Antigo Testamento os judeus guardam o sábado como o dia do Senhor. Com o Cristianismo, a Igreja adoptou o domingo, primeiro dia da semana e dia que marca a ressurreição de Jesus.


Quarto Mandamento - HONRAR PAI E MÃE:

Por este mandamento ficamos obrigados a uma longa lista de deveres para com os nossos pais, amando-os, respeitando-lhes e dando-lhes a assistência devida quando estiverem já idosos não os abandonando.
Se já tiverem falecido é dever recordá-los nas nossas orações e nas missas, oferecendo sempre que possível uma missa pelo descanso das suas almas.
A obediência aos superiores e autoridades faz parte deste mandamento uma vez que a pátria é uma família em maior escala e toda a autoridade procede da autoridade divina (Jo 19,11).


Quinto Mandamento - NÃO MATAR:

A vida é um dom de Deus. Por isso é grave o pecado do homicídio e do suicídio.

Há ainda os casos em que se peca contra este mandamento sem que se mate alguém. Por exemplo o caso de alguém bêbado que dirige um carro colocando em risco a vida dos outros e a sua própria.
Também atitudes de caluniar ou difamar os outros atentam contra este mandamento pois não se mata uma pessoa com armas mas com atitudes.
Não se deve, também participar ou torcer por desportos violentos onde a vida dos participantes é posta em risco.


Sexto Mandamento - NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE:

Este mandamento nos manda guardar a pureza do corpo e alma. A Castidade é a virtude que regula o uso do sexo dentro do Matrimónio, dentro dos fins estabelecidos por Deus que é a procriação e perpetuação da espécie humana fora dele, por isso é antinatural a relação fora do matrimónio, porque estão desviadas de seus objectivos.


Sétimo Mandamento - NÃO FURTAR:

Este mandamento exige que pratiquemos a virtude da justiça que obriga a dar a cada um o que lhe é devido. Assim podemos enumerar uma serie de pecados contra este mandamento como o roubo, a fraude, aceitar ou comprar bens roubados, pedir emprestado e não devolver, não cumprir contratos, enganar preços, pesos, e medidas, aceitar subornos e praticar extorsões. Este mandamento obriga-nos à restituição do bem roubado ou fraudado. Não basta penitenciar-se, mas é preciso, de alguma forma, restituir ao dono aquilo que foi roubado.


Oitavo Mandamento - NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO:

Este mandamento proíbe explicitamente o pecado da calúnia que prejudica a reputação do próximo mentindo sobre ele. Também a difamação. Além da calunia e da difamação há outros pecados como por exemplo, escutar com agrado alguém a caluniar ou a difamar uma pessoa, fazer intrigas, revelar segredos que nos foram confiados, ouvir conversas atrás das portas, ouvir conversas dos outros ao telefone ou noutro lugar, etc.


Nono Mandamento- NÃO DESEJAR A MULHER DO PROXIMO:

Neste Mandamento Deus revela-nos a importância de preservar a indissolubilidade do matrimónio.
Quando um dos cônjuges sente o desejo de dividir com uma terceira pessoa o amor que o une ao outro cônjuge e que exige total exclusividade, inicia-se a desestruturação da família.

O amor de Deus liberta-nos das tentações, fortalecendo-nos, para que vivamos uma vida de castidade e fidelidade. “Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além de vossas forças, mas com a tentação ele vos dará meios de suportá-la e sairdes dela” (1Cor 10, 13).


Décimo Mandamento - NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS:

O não cumprimento deste mandamento tem as suas raízes na ambição da riqueza e do poder, originando sentimentos mesquinhos como o da inveja e do egoísmo, que prejudicam não só o outro como a própria pessoa e são totalmente contrários aos ensinamentos de Deus. “A raiz de todos os males é a cobiça do dinheiro. Por se terem deixado levar por ela, muitos se extraviam da fé e se atormentam a si mesmos com muitos sofrimentos” (1Tm 6, 10).

Texto retirado da blogosfera



Estes dez mandamentos resumem-se em dois que são:

Amar a Deus sobre todas as coisas
E ao próximo como a nós mesmos.


«Mestre, que devo fazer de bom para alcançar a vida eterna?» (Mt 19,16)

Ao jovem que lhe faz esta pergunta, Jesus responde:


«Se queres entrar na vida, observa os mandamentos»,

e acrescenta:

«Vem e segue-me» (Mt 19,16-21).

Seguir Jesus implica observar os mandamentos. A Lei não é abolida, mas o homem é convidado a encontrá-la na pessoa do divino Mestre, que em si mesmo a cumpre perfeitamente, lhe revela o pleno significado e atesta a sua perenidade.


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