
São santos todos os que aceitaram seguir a Cristo até ao fim...
O Dia de Todos os Santos é um Dia Santo na Igreja Católica, observado como dia feriado em muitos países, que se celebra no dia 1 de Novembro, e é uma Festa Litúrgica ou "Solenidade" em que se honram e veneram todos os santos que estão no Céu, especialmente os que não foram canonizados ou beatificados e que, portanto, não têm um dia de festa oficial no Calendário Litúrgico.
Diz-nos a Constituição sobre a Sagrada Liturgia (LG) :
104. – A Igreja inseriu também no ciclo anual a memória dos Mártires e outros Santos, os quais, tendo pela graça multiforme de Deus atingido a perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no céu o louvor perfeito e intercedem por nós. Ao celebrar o «dies natalis» (dia da morte dos Santos), proclama o mistério pascal realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo, e implora pelos seus méritos as bênçãos de Deus.
111. - A Igreja, segundo a tradição, venera os santos e as suas relíquias autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar.
Primitivamente esta festa celebrava-se no dia 13 de Maio, especialmente em honra dos santos mártires.
Depois, seguindo o uso da Igreja Oriental foram incluídos os confessores da fé, as virgens e outros santos.
No dia 13 de Maio do ano de 609, o papa Bonifácio IV (608-615), transformou um templo pagão, o Panteão Romano, numa Igreja cristã dedicada à BVM e aos santos, onde colocou muitas relíquias dos Santos vindas das Catacumbas, e escolheu para a celebração dessa festa, exactamente o dia 13 de Maio.
O Papa Gregório III (731-741), mudou esta festa para o dia 1 de Novembro no ano de 732, e consagrou uma capela em honra de Todos os Santos na Basílica de S. Pedro de Roma, mas só no século XII os católicos se resolveram a aceitar o dia 1 de Novembro como dia oficial de Todos os Santos.
A vigília (noite de oração preparatória para a Festa), e a oitava (continuação das alegrias festivas durante oito dias), foram durante muito tempo observadas para a Festa de Todos os Santos, mas já se não observam desde 1955.
Todavia, a Igreja continua a ensinar que todos aqueles que estão no Céu, são santos, e que este dia festivo é um tempo especial para pedir aos santos a sua intercessão por nós nas nossas muitas dificuldades.
O Papa Paulo VI disse em 1977 :
- “Nós honramos aqueles que nos deixaram uma herança de bons exemplos, uma verdadeira escola de virtudes humanas e cristãs”.
A festa de Todos os Santos, evoca, em primeiro lugar, a glória de Deus manifestada nas suas obras, das quais, a maior de todas é a de transformar em filhos Seus criaturas limitadas e imperfeitas, homens e mulheres, e a de reproduzir em cada uma delas, a imagem de Seu Filho Jesus Cristo.
Algumas responderam à interpelação divina de tal maneira que reproduziram essa imagem em grau eminente, como os mártires e as virgens ou os confessores.
Através do seu Magistério, a Igreja, depois de aturado processo de investigação, declarou heróicas as suas virtudes e proclamou-os santos ou beatos.
Esses são os heróis do Cristianismo.
Para além deles, uma "numerosa multidão que ninguém podia contar e provinha de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Apc.7,9), sem ser composta por heróis, seguiu pelo caminho proposto no Evangelho, e também reproduziu, em diversas medidas, a imagem de Jesus Cristo, segundo o dom de Deus e a capacidade de cada um.
Sem declarações oficiais do Magistério, temos razão para crer que essa numerosa multidão se encontra também em Deus, e goza da Sua presença para sempre.
Uns e outros representam, no conjunto, a vitória definitiva de Jesus Cristo sobre o pecado e sobre a morte, e renovam em nós, que estamos a caminho, a esperança da terra prometida.
Festejar Todos os Santos é como festejar a glória de Deus que, em Jesus Cristo, triunfa sobre todos os poderes do mal.
Como Deus é amor total, e somos chamados a ser "semelhantes a Ele" (1 Jo.3/2), os que ainda vivemos aqui somos convidados a um percurso de purificação de tudo o que se oponha ao amor.
O Dia de Todos os Santos é um Dia Santo na Igreja Católica, observado como dia feriado em muitos países, que se celebra no dia 1 de Novembro, e é uma Festa Litúrgica ou "Solenidade" em que se honram e veneram todos os santos que estão no Céu, especialmente os que não foram canonizados ou beatificados e que, portanto, não têm um dia de festa oficial no Calendário Litúrgico.
Diz-nos a Constituição sobre a Sagrada Liturgia (LG) :
104. – A Igreja inseriu também no ciclo anual a memória dos Mártires e outros Santos, os quais, tendo pela graça multiforme de Deus atingido a perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no céu o louvor perfeito e intercedem por nós. Ao celebrar o «dies natalis» (dia da morte dos Santos), proclama o mistério pascal realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo, e implora pelos seus méritos as bênçãos de Deus.
111. - A Igreja, segundo a tradição, venera os santos e as suas relíquias autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar.
Primitivamente esta festa celebrava-se no dia 13 de Maio, especialmente em honra dos santos mártires.
Depois, seguindo o uso da Igreja Oriental foram incluídos os confessores da fé, as virgens e outros santos.
No dia 13 de Maio do ano de 609, o papa Bonifácio IV (608-615), transformou um templo pagão, o Panteão Romano, numa Igreja cristã dedicada à BVM e aos santos, onde colocou muitas relíquias dos Santos vindas das Catacumbas, e escolheu para a celebração dessa festa, exactamente o dia 13 de Maio.
O Papa Gregório III (731-741), mudou esta festa para o dia 1 de Novembro no ano de 732, e consagrou uma capela em honra de Todos os Santos na Basílica de S. Pedro de Roma, mas só no século XII os católicos se resolveram a aceitar o dia 1 de Novembro como dia oficial de Todos os Santos.
A vigília (noite de oração preparatória para a Festa), e a oitava (continuação das alegrias festivas durante oito dias), foram durante muito tempo observadas para a Festa de Todos os Santos, mas já se não observam desde 1955.
Todavia, a Igreja continua a ensinar que todos aqueles que estão no Céu, são santos, e que este dia festivo é um tempo especial para pedir aos santos a sua intercessão por nós nas nossas muitas dificuldades.
O Papa Paulo VI disse em 1977 :
- “Nós honramos aqueles que nos deixaram uma herança de bons exemplos, uma verdadeira escola de virtudes humanas e cristãs”.
A festa de Todos os Santos, evoca, em primeiro lugar, a glória de Deus manifestada nas suas obras, das quais, a maior de todas é a de transformar em filhos Seus criaturas limitadas e imperfeitas, homens e mulheres, e a de reproduzir em cada uma delas, a imagem de Seu Filho Jesus Cristo.
Algumas responderam à interpelação divina de tal maneira que reproduziram essa imagem em grau eminente, como os mártires e as virgens ou os confessores.
Através do seu Magistério, a Igreja, depois de aturado processo de investigação, declarou heróicas as suas virtudes e proclamou-os santos ou beatos.
Esses são os heróis do Cristianismo.
Para além deles, uma "numerosa multidão que ninguém podia contar e provinha de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Apc.7,9), sem ser composta por heróis, seguiu pelo caminho proposto no Evangelho, e também reproduziu, em diversas medidas, a imagem de Jesus Cristo, segundo o dom de Deus e a capacidade de cada um.
Sem declarações oficiais do Magistério, temos razão para crer que essa numerosa multidão se encontra também em Deus, e goza da Sua presença para sempre.
Uns e outros representam, no conjunto, a vitória definitiva de Jesus Cristo sobre o pecado e sobre a morte, e renovam em nós, que estamos a caminho, a esperança da terra prometida.
Festejar Todos os Santos é como festejar a glória de Deus que, em Jesus Cristo, triunfa sobre todos os poderes do mal.
Como Deus é amor total, e somos chamados a ser "semelhantes a Ele" (1 Jo.3/2), os que ainda vivemos aqui somos convidados a um percurso de purificação de tudo o que se oponha ao amor.
In "Portal de S. Romão"
Sem comentários:
Enviar um comentário