É noite…
Meus olhos se fecham…mas minha alma se abre…
Para receber o quê…não sei, quem sabe…
vagueia, lenta, sem pressa, nem tempo…buscando para si qualquer forma de alento…
Em pleno levitar, numa outra dimensão… o espírito se eleva, em plena comunhão…
É então que um calor a invade como fogo…a molda e renova…
Fazendo com ela um vaso novo…
Aninha-se em braços que a levam ao colo, deita-se num abraço repleto de consolo…
E assim se deleita neste saciar, como rio sedento que encontra o mar…
Quem lhe pegará assim com tanto amor…
Serás tu meu Senhor?
É contigo que ela tanta volta dá?
Será que minha alma te vê…quiçá…
Meus olhos se fecham…mas minha alma se abre…
Para receber o quê…não sei, quem sabe…
vagueia, lenta, sem pressa, nem tempo…buscando para si qualquer forma de alento…
Em pleno levitar, numa outra dimensão… o espírito se eleva, em plena comunhão…
É então que um calor a invade como fogo…a molda e renova…
Fazendo com ela um vaso novo…
Aninha-se em braços que a levam ao colo, deita-se num abraço repleto de consolo…
E assim se deleita neste saciar, como rio sedento que encontra o mar…
Quem lhe pegará assim com tanto amor…
Serás tu meu Senhor?
É contigo que ela tanta volta dá?
Será que minha alma te vê…quiçá…
Tende piedade de mim, ó Deus,
tende piedade de mim,
porque minha alma em vós procura o seu refúgio.
Abrigo-me á sombra de vossas asas, até que a tormenta passe.
Salmo 56, 2
Sines, 18 de Janeiro de 2009
Dulce Gomes
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